O
Lago era calmo em todo seu esplendor
Meu
corpo estático parecia fazer parte
Da
relva em que pisava, tal era a força
Incontrolável
que meus pés prendiam
A quietude cortava o céu e a luz penetrava as
copas floridas do bosque.
Na
terra, pegadas invisíveis deixavam o rastro tranqüilo dos que dormem.
Naquela
tarde minha única tentativa era conhecer
minha origem, eu precisava
já
que acordei pra vida e ninguém soube até agora dizer meu nome.
Eu
entendia os pássaros e seus cantos.
Voava nas delicadas asas da libélula, e minha figura cruzava os ares
Mas
naquele dia estava eu criando raízes. Minhas entranhas, amalgamadas em riachos
e quedas. De lágrimas e cachoeiras cristalinas meu coração gritava em alvoroço.
A
natureza fizera de mim parte integrante.
Quem
sou eu?.
Lindo demaisssssssssssssssss. saudades de ler vc. venha ver meus últmos textos, acho que vais gostar, bjs
ResponderExcluirTeu nome é Luz, porque brilhas.
ResponderExcluirTeu nome é Vida, porque sentes.
Teu nome é Amor, porque buscas.
Mas a Luz não ilumina a si própria,
A Vida não sente a si mesma
E o Amor não busca senão outro.
Portanto
Teu nome também é Metade,
Até te completares.
Beijo.
Quem sou eu??
ResponderExcluir- A Mãe Terra, dizem alguns. Porém, lá no fim do arcoíris outro alguém explode, com as mãos em concha, num grito de liberdade:
-Somente minha criadora o sabe!
Beijos, Lu!
Linda_mente escrito!
Depois de ler os versos do Barcellos, não sei o que dizer. Já havia estado aqui, me encantando com seu texto, mas sua pergunta final me deixou a refletir. No fundo, ninguém sabe quem é, nem o porque de estar aqui. Admite, tão somente, que o inexplicável tem sua razão de ser.
ResponderExcluirGrande beijo!