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terça-feira, 16 de outubro de 2012

No baú da primavera, encontrei...

... Boca no Trombone.

 O Escritos na Memória é um blog comportando e não é dado a estas coisas de berro aqui e berro ali, mas como em minha memória há gritos surdos - resolvi postar no Escritos... Por enquanto nanhuma batata assando - melhor assim!

Esse texto foi escrito na primavera de 2011 e acabei de achá-lo . Re(li) e percebi que ainda acontecem por aí os tais:


ESTRELISMOS




Sem querer fazer apologias ou pré-julgamentos ( a sério mesmo), a gente vai achando coisinhas aqui, acolá... Vai lendo, vai remexendo e montando quebra-cabeças e tal e coisa. E no meio disso tudo tem sempre nossa opinião. Aquela dita pessoal, intransferível e única na maioria das vezes. Sem contar os marias vão com as outras que gostam de variar, dar passinhos pra trás e politicar a boa vizinhança.

Esse parágrafo aí em cima, ousado e meio esquelético por falta de alguns sais minerais do tipo “eu causo” - “eu sou” - “eu fiz”  “eutcéteras”... Ilustra na totalidade minha indignação.

Eu falo e (escrevo) sobre o mundo da blogosfera em geral. Há muita, mas muita gente boa que cria blogs inteligentes, que trazem pesquisas, furos jornalísticos de categoria e que acrescentam mesa farta na miséria letreira e palavrória de alguns energúmenos  (até inteligentes), porém convencidos. Mil perdões pelo paradoxo (talvez temporal), cruzando linhas de tempo/espaço onde cérebro e “metacérebro” se encontram na louca trajetória em parir histórias - até que bem inteligentes e criativas... Mas como sempre cheias de orgulho próprio.

Todo mérito e crédito aos criadores e costureiros de frases. Nada contra e muito pelo contrário. Ando aplaudindo e sorvendo palavras ultimamente. Almoçando parágrafos e jantando sopa de letras  fantásticas que contam tantas histórias desse Brasil infinito em cultura e arte.

Oh... Mas quem está interessado em arte? POUCOS!

 Bom, mas até agora eu não discursei sobre estrelismos. Well, talvez nem precise, seria anarquia de minha parte. Contudo eu não posso deixar de percebê-los - (estão por aí).

 Sorry! Mas... Que eles existem, lá existem; E COMO!

Eu gosto mesmo é da interação entre os blogueiros. Sinceridade na lata como disse  certa vez um mago amigo meu (magoamigo). Mas tudo com certo limite, prudência, bom senso! E sabem que tenho encontrado? Good!

Entretanto, estrelismos continuam a manchar páginas.

 Mata borrão neles!

E pra não falar que nem pronunciei flores, resta-me apenas cantarolar, comer nectarinas e revolver a terra em busca de sementes que brilhem por si só. Posto que haja muitas em meu convívio, graças a Deus!

São Paulo, primavera - 2011

By Lu Cavichioli

6 comentários:

  1. Amiga Lu, as pessoas não são iguais. Realmente os star existem. Chegará o dia em os habitantes deste planeta estarão em um nível mais adiantado. Seremos menos egóistas, mais altruístas, porém, a evolução ocorre forma lenta...
    Um abraço. Tenhas uma boa noite.

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  2. Oi Lu, parabéns por essa postagem. Você perguntou-me se poderia editar no zine do Gambiarra, não sei se dará tempo de colocar algum poema seu, caso queira enviar um poema, pode enviar, estaremos fechando ainda essa semana, de preferência poema não muito longo, por causa do espaço, caso envie e consigamos editar, contamos com sua colaboração em divulgar e até se possível distribuir alguns zines. Estou sempre relendo seu livro, mais uma vez te agradeço. Abaixo email do Gambiarra Profana:

    gambiarraprofana@yahoo.com.br

    Beijos

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  3. Certamente que não, Dilmar. Reconheço perfeitamente que as pessoas nunca foram e nunca serão iguais, eis aí a mágia da vida.

    O texto foi apenas uma casca de noz do oceano.

    Obrigada pela leitura.

    abraços e bom dia!

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  4. OI Arnoldo, valeu a leitura, obrigada.

    Sim, é verdade. Eu gostaria de participar do Gambiarra. Ok, a gente se fala por e-mail.

    Obrigada por re(ler) meus poemas, é sempre um incentivo pra mim.

    bjs

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  5. Se tudo fossem diamantes, onde o prazer de garimpar? Ou de ler textos como este?

    Beijos.

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  6. RR, caríssimo, entre tantos garimpos encontrei certa vez sete diamantes, que depois de lapidados, reverteram em suas faces (infinitas faces), a arte do 3x7=21 novas gemas a serem lapidadas.

    Decifra-me ou devoro-te!
    bacios no cuore
    Lu

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