Compartilhar é sempre bom, mesmo que seja em replay!
Ouro de Tolo
A sala estava (por enquanto) em total penumbra. Só as luzes da rua ousavam olhar através do linho (verde-musgo) encorpado presente na janela. E por isso, conferia ao ambiente certo marasmo lúgubre (ousado ou amaldiçoado)? Nem sei...
O jogo de sofá, dormia em um canto , emoldurado pela textura ,cor de avelã . No lado leste da sala, achava-se acanhada, uma mesa de jantar sextavada que era abraçada por cadeiras imóveis.
Um tapete persa, um tanto rugoso olhava uma pequena chama tremeluzente que vinha da janela oposta à luz da rua. Era dourada , abstrata na refração um tanto cínica para uma noite comum. (Mas não era uma noite comum)!
O vento começava seu bailado, e a leveza do voil transparecia uma face (retorcida)?!
Era ouro mesmo? Louca presunção da noite preta.
Sorriso amarelo na janela. Boca recortada, dentes afi(n)ados.
Olhos velados (chamuscados).
Nariz triangular na face marota.
Ela – abóbora
Noite de travessuras!
*texto escrito po ocasião de um exercício literário proposto pelo Empório do Café Literário.
by Lu Cavichioli
Hehehe adoro o halloween e suas historias!
ResponderExcluirO que é bom merece repeteco.
ResponderExcluirBeijos.