
Todos os Direitos Resevados à Lu Cavichioli

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Premio Dardos

Olha só que importante o Escritos na Memória está ficando?!
Eu já tinha meio que perdido as esperanças que ele pudesse decolar, pois estava bem esquecidinho, coitado. Agora, depois desse premio creio, ele vai pra galera... hehehe!
E o selo veio de uma neo amiga,
a Louis do blog De tudo um pouco
MUITO OBRIGADA CARÍSSIMA!
meu afeto pra ti
Lu C.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Coleção Self apresenta: Meu Refúgio

Os vasos estavam no parapeito da janela.
Eram rosas, violetas e crisântemos e eu os colocava lá todas as tardes. A janela parecia uma grande moldura e as flores sua mais linda pintura.
Quem passasse pela estrada, fosse de carro, ônibus ou a pé, olhava para a janela, para a casa e as cores que nela havia.
Se era uma casa, tinha uma janela, se tinha uma janela, tinha também paredes, e tendo paredes, havia uma porta, havendo a porta- tinha soleira. E assim um caminho para chegar até a soleira e entrar. Imaginem o caminho: de cada lado, via-se uma fileira de pedras, dessas grandes e brilhantes, parecendo pedra-sabão.
Em volta das pedras a natureza bordou uma relva fina como renda; e a passagem era azulejada em tons de azul. Nas paredes da entrada, os mesmos azulejos que compunham o caminho estavam amalgamados nas reentranhas dos tijolos.
E minha alma morava ali, antes mesmo de nascer.
imgens/fonte google
by Lu C.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
Momentos dentro da memória

Liberta-me, sou mulher!
Por que me atam em grilhões, por quê? Nasci mulher, sou divina na essência, grata na permanência etérea desta vida enquanto sangue.
Liberta-me, sou fêmea. Preciso respirar, meus poros sufocam ante a perversa mania de poder.
Às vezes, quero voar, mas nasci com braços, então crio asas imaginárias e vôo infinitivamente em desatino
Buraco negro, intrépido carrasco.
Choro meu desalento. Confino esperanças em telas acesas que logo apagam nas atitudes plebéias.
Enfim, foi somente desabafo. Um grito cego, cambaleante.
Eu sou meu próprio sol!
by Lu C
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