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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Deu a louca nas Princesas





Depois que Ariel ganhou pernas ela não sossegou mais o facho e a primeira coisa que ela fez foi tomar um banho de loja e correr pra academia.

Já,  Cinderela resolveu virar hippie e cantar rock nas baladinhas juvenis convidando os reinos vizinhos. A Fada Salagadula ficou escandalizada com toda essa reviravolta por que a abóbora agora era tacho para camarões servidos com catupiry.

Pocahontas antes de virar top model ,caminhou até a árvore dos ventos e conversou com a figura de sua avó talhada no tronco de todas as eras pedindo sua benção.

Branca de Neve, após terminar (com louvor) o curso na tropa de elite, formou-se professora e agora dá aulas no pré-primário aproveitando a deixa para  matricular  os  anões.

A Princesa Tiana, achou por bem abandonar o sapo na lagoa, porque ela percebeu que ele nunca iria virar príncipe. Noite dessas, ela recebeu um telefonema da Cinderela que a convidava para uma balada no castelo. E lá foi Tiana feliz da vida porque finalmente conheceu um príncipe de verdade. Seu nome? Luan Santana! BAH...

 *fragmento retirado da Fábrica de Histórinhas*
uma criação de Lu Cavichioli
**Direitos Reservados*


 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Uma Imagem 140 caracteres - 12ª edição



Criação de Christin V. Louis








Tatuagem

Sou estátua de pele que assanha a cabeleira das águas, quando as nuvens inventam desenhos de chover na viagem das estrelas em fuga


 

 

domingo, 23 de junho de 2013

Aos Beijos do Sol e Abraços do Mar (série grandes compositores brasileiros)

* Na estréia dessa série , escolhi o Mestre Jobim e sua Tereza da Praia-  Voz e Interpretação dos românticos Dick Farney e Lúcio Alves*

Era uma vez um poeta que de tantas musas, escolheu  Tereza e sua história contou e que dois enamorados deixou...




De dois enamorados -
do Leblon
 inverno e verão
Tereza se aproximou

Pele morena
nariz arrebitado
um amor de pequena -
 no rosto-
uma pinta no lado

Tua ou minha?
Nenhum deles sabia
Tereza então
na praia ficou

O sol a beijá-la
com abraços do mar
nem verão nem inverno
Somente Tereza

De corpo bonito
de olhos verdinhos
 cabelo castanho
amar é tão bom...
nem minha nem tua
que é que há?
que é que tem?


Na praia ficou Tereza
que não é de ninguém


Praia do Leblon



By Lu Cavichioli
parafraseando Jobim





quinta-feira, 20 de junho de 2013

Das vozes - Terra Adorada

Blogada Coletiva - promovida pelo  Blog
ESCRITOS LISÉRGICOS






Nossa Amada Imortal - Nossa Pátria Brasil

 

De tuas cores fiz minha marcha e dela pintei ruas, avenidas, viadutos, estradas e corações.

Meu canto abafado, ora atropelado - deixam agora rastros dos antigos fantoches pendurados no palco das mentiras dentro de um “coliseu” onde os leões são gatinhos ante a face retorcida de todas as mentiras e de um governo patético, estático, acoplado em numeradas pérfidas, cravejadas com o ouro do povo que garimpa apinhado, enlatado, esmagado, seu pão!

Vejo meninos alados (alguém pensa), quase sem luz que sobrevoam a cidade, fingindo que a fome é um sonho.

Nas esquinas a morte espreita o cidadão honesto. Nas estações do metrô pés apressados contam moedas. Será que vai dar pra comprar a mistura?

De repente o telefone toca: - É uma mãe aflita chamando a filha pra levar o pai que sofreu um AVC - a filha saiu correndo do trabalho e pede ao vizinho uma carona e lá vão para o hospital público mais próximo. Dão entrada e o pai fica deitado na maca, pulso fraco e parece inconsciente. No rosto dele somente uma lágrima perdida não se sabe de onde e uma máscara de oxigênio.

A filha grita desesperada e a enfermagem diz: Estamos com um médico só, mas seu pai será o próximo.

Sim... o próximo túmulo aberto decorado com flores do adeus.

A marcha continua com os gritos abafados, agora uníssonos em sinfonias pela justiça e estes ecoam desde as palafitas até os pampas. 

Ouve-se num bar qualquer, na voz enbriagada de josés, marias, severinos e sebastianas que a taça do mundo é nossa!

Gooooooooooooooool!

O barraco no alto do morro fica pálido e amorfo quando a chuva - que é benção - tornar-se carrasco sem face, só terra e destruição.

Nas metrópoles veículos engarrafados num mar de buzinas e C02.

Na mesa do aposentado o descaso lhe diz : - de que adiantou tantos anos de trabalho se o seu papelzinho só lhe mostra cifras desarrumadas e doentes?

Nos portões das escolas públicas veem-se muros pichados pelas rachaduras do esquecimento. Seria o fim da cartilha?

Não chore minha amada imortal - teu coração voltou a bater. Ouça!

Teu brado forte resplandece  na imagem do cruzeiro estampado no branco das estrelas.

Teu braço forte é gigante pela própria natureza.

Não chore minha amada imortal - teus pés marcham a estrada do impávido colosso - tu és dourada - Pátria Amada.

Alguém no meio da multidão faz mímicas e o povo brasileiro entende o gesto: Ordem e Progresso -

NÃO VAMOS DEIXAR DESORDEIROS E LADRÕES MANCHAREM NOSSO LÁBARO ESTRELADO.

VAMOS LÁ MEU POVO FECHEM O PICADEIRO, TIREM AS MÁSCARAS DA CONCORDÂNCIA IMPUNE E DESVAIRADA, E MOSTREM SEUS ROSTOS QUE OLHAM PARA O ALTO E QUE NOSSA SINFONIA DE HOJE EM DIANTE NÃO PERMITA O PLÁGIO. PORQUE SOMOS NÓS MESMOS QUE VAMOS ESCREVER A HISTÓRIA.


By Lu Cavichioli

 
Voz de Giuseppe Qutait



 





 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vozes da Rua

Estas frases que seguem refletem o grito do povo brasileiro neste movimento que VAI ou RACHA!




*ERA UM PAÍS MUITO ENGRAÇADO
NÃO TINHA ESCOLA, SÓ TINHA ESTÁDIO
NINGUÉM PODIA PROTESTAR NÃO
PORQUE A POLÍCIA SENTAVA A MÃO*

*BRASIL ALTEROU SEU STATUS:
DE:
"DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLENDIDO
PARA:
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA"*

*MÃOS AO ALTO BRASIL"*

*DESCULPEM OS TRANSTORNOS - ESTAMOS MUDANDO O PAÍS*

*AFASTA DE MIM ESSE
CALE-SE*

*ENFIA OS R$0,20 NO SUS*

* ENTRE OUTRAS MIL ÉS TU BRASIL
A MAIS ROUBADA

*LACERDA
ANASTASIA
CADÊ VOCÊS?
PRECISAMOS CONVERSAR*

*ERROR 404
EDUCAÇÃO
NOT FOUND*

*PARA A ROUBALHEIRA
OU PARAMOS O BRASIL*

*ENQUANTO ELES TE ROUBAM
VOCÊ GRITA: GOOOOOOOOOOOL*

*O SUOR DA TUA TESTA
SESTENTA O BANQUETE
DE QUE FESTA?*

*+ PÃO - CIRCO
COPA PRA QUÊ?*

*FORA DILMA
E LEVA TUA CORJA*




sábado, 15 de junho de 2013

Uma Imagem - 140 caracteres

Participando da 11ª Edição - Criação do Chris do blog

ESCRITOS LISÉRGICOS

Laços
 

Em teus braços e abraços

escuto meu coração

que pulsa em teu peito

e enfim se torna perfeito

embriagado na emoção


quarta-feira, 12 de junho de 2013

BC - Dia dos Namorados - Cartas para Julieta


Idéia e criação do blog ESCRITOS LISÉRGICOS


Carta para Julieta

Lustron,12 luas do ano mago lunar branco


Caríssima Julieta,

Escrevo desde Lustron, minha terra natal. Soube de sua triste história através de minha mãe, uma sacerdotisa druida, mulher sábia e que não se deixava levar pela paixão: - fogo -fátuo que evanesce no éter.

Eu nasci com um dom muito especial e, se você o tivesse jamais teria cometido essa atrocidade contigo, minha boneca/princesa. Porém nossas vidas, distantes vidas, passou-se em épocas e lugares distintos onde a dobra do tempo fazia curvas entre céus e terra.

Talvez se eu a tivesse encontrado nessa dobra temporal pudesse avisá-la que a pressa da juventude a levaria ao fim prematuro. Sim, lhe contaria porque meu dom especial é a premonição e meus olhos tornam-se faróis em noites escuras e tudo eu vejo e sei, mesmo contra minha vontade. Mas nem sempre foi assim...

Nem sei bem porque lhe escrevo esta carta, porque  nunca a receberás. Nem tu e muito menos teu Romeu. Porém acho de bom tom deixar um registro para as gerações futuras contando que um dia em algum lugar dois jovens morreram por amor.

Também preciso registrar que o AMOR deve sempre insistir e persistir, mas que tomem cuidado com a paixão, porque ela consome e é fugaz.

Por isso amada Julieta teu legado ficará para sempre marcado como tragédia e as gerações vindouras (talvez), saibam esperar o momento certo para dar-se ao amor e sobreviver a ele.

Já eu, devo confessar, tive um amor só nesta minha vida e foi assim também, intenso, escondido e trágico. Como vê não me diferencio muito de ti. Burlei as regras da sociedade e fui descoberta.

Minha mãe era druida, já eu uma ninfa. E as ninfas NUNCA deveriam se apaixonar porque em brumas se transformariam. E isso só não aconteceu comigo por causa da magia de minha mãe. Mas eu perdi meu único amor... Ele foi assassinado e seu corpo nunca foi encontrado.

Estou viva, mas fico a me perguntar: “-seria melhor estar como tu?” Não sei a resposta minha amiga...

Esta é minha história, tão triste quanto a tua.

Com meu carinho deixo afetos e que eles se espalhem até Verona e cubram de pétalas teu túmulo.

Carinhosamente

Melina
 

*carta escrita por Lu Cavicholi*

 

 


 

domingo, 9 de junho de 2013

Duplo Sentido


Do alto da escada rolante e o vi, era lindo!

Finalmente eu o encontrara, depois de uma incansável procura. Todos o olhavam, mas não como eu, pois estava enfeitiçada.

A escada rolava em direção ao piso térreo e eu não me dava conta disso, era como se estivesse flutuando e fosse descer exatamente onde ele estava.

Curiosamente ele também me olhava. Parecíamos feitos um para o outro. Parecia até que ao nascer ele já esperava por mim.

Tinha um brilho especial e as pessoas  levemente o tocavam. Que ciúme!

Eu continuava a descer, quando enfim coloquei meus pés no térreo meu olhar estancou. Estava mais perto agora. Meu coração disparou e senti calafrios. Já meio sem forças percebi que ele estava mais perto e seu brilho me atraía descaradamente.

Sem tardar eu o toquei. Seu coração funcionava perfeitamente e ao menor toque ouvi sua voz.

A boca se abriu e eu pude ver seu interior, seus músculos e nervos, todos reluziam. Sua pele metálica era fascinante.

Finalmente ele me abraçou e pude sentir toda sua maciez e aconchego, percebendo que dali em diante seríamos inseparáveis.

 

Eu e meu automóvel!

 

Por Lu Cavichioli
 
 
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A Colina do Medo


"Tudo o que vemos ou parecemos / não passa de um sonho dentro de um sonho."
Edgar Allan Poe

Cena I

A Casa


Judy e Rubem decidiram que era chegada a hora de morar no campo, ter uma horta, um pomar e poder desfrutar da calmaria às seis da tarde tomando chimarrão na varanda apreciando a revoada de andorinhas e um por de sol que fosse  tão somente deles.

O casal tinha dois filhos: Ludmila com dezessete e Nicolas de nove.

Ludmila achou ótimo ter uma casa no campo e quem sabe (finalmente), seus pais a deixariam em paz e nem colégio ela precisasse mais frequentar.  Já para Nicolas o novo e o desconhecido eram seu infortúnio porque teria que deixar seus amigos e o time de futebol da escola.

Rubem encontrou uma casa já bem antiga no alto da Colina dos Eucaliptos e encantou-se por ela. Era uma construção sólida com três andares, revestida de pedra polida e fincada no meio do terreno. Em volta muito verde e pássaros à vontade sobrevoando a propriedade. Exatamente como ele sonhara.

Logo que vinha pela estrada de terra batida avistou a pequena serra que o levaria a Colina. A estrada era sinuosa, cheia de cascalhos e ladeada por canteiros naturais onde brotavam folhagens selvagens e flores do campo.

Ao estacionar sua caminhoneta percebeu que o corretor já estava à sua espera.

Cumprimentaram-se e foram entrando pela entrada principal cuja porta era de ferro feito origamis entrelaçados e havia outra portinhola de vidro por dentro que possuía uma tranca, possibilitando deixar o vidro entreaberto conservando a de ferro fechada.

A sala era ampla e mobiliada conferindo ao local, três ambientes distintos. Alguns dos sofás precisava urgente de reforma e a pintura estava descascada havia tempo.

A cristaleira, por incrível que possa parecer estava intacta e recheada de taças coloridas e lapidadas. Havia algumas tapeçarias  na sala de estar que faziam escurecer o ambiente e que Judy certamente as removeria.

O assoalho de tábuas largas em madeira de pinho escuro estava riscado e coberto por uma névoa de poeira e a mesa da sala de jantar só tinha uma das partes, já que era de vidro e os cacos (ainda) estavam sobre o assoalho.

O corretor tentou driblar esses detalhes:

_Como o senhor vê, a propriedade é muito boa, confortável e muito arejada - veja- somente nesta sala temos seis janelas

 Enormes, todas envidraçadas com entremeios de madeira e que facilmente abrem sobre os trilhos... (que estavam todos enferrujados) , e todas as salas possuem um diferencial  - dizendo e apontando para os arcos marmorizados que serviam como entremeios para as salas.

--Ah, mas claro Sr Ferreira, a casa é ótima, só precisa de alguns reparos - disse em tom jocoso meneando a cabeça.

Vamos à cozinha, preciso saber como ela está porque Judy hoje não pode vir e vai certamente crivar-me de perguntas.

-Ora, pois não senhor, vamos até lá, siga adiante.

A cozinha estava toda equipada .O fogão e a geladeira eram embutidos e muito antigos, além de estarem imundos.

 Os armários exibiam uma crosta acastanhada de gordura acumulada e as dobradiças estavam todas despencando. A pia era larga com duas cubas e o tampo era de granito bege.

A coifa estava bem grudenta  e os azulejos que eram brancos estavam mais para um marrom nojento.

O piso era antigo, feito de lajotas  bege e vinho e a janela sobre a pia ainda conservava uma cortina de voil que um dia foi branca e iluminada na transparência do tecido.

Depois de olhar os banheiros no andar térreo, subiram a escadaria de madeira que rangia um pouco e isso desagradou Rubem que revirou os olhos torcendo os lábios para o corretor. No andar superior havia um mezanino vazio, somente com um tapete abandonado e uma vidraça estilhaçada onde o sol pintava de laranja as paredes em tardes de verão.

Seguiram então pelo corredor onde avistaram os dormitórios, amplos e ensolarados. Sorte a deles porque a primavera já despontava e tudo iria ficar florido e alegre.

Os quatro dormitórios eram suítes e estavam sem mobília  bastante judiados pelo tempo que a casa ficara fechada. As paredes estavam manchadas de fuligem e Rubem estranhou aquilo, perguntando:

_O que houve aqui? Essa fuligem... Parece-me que aconteceu um incêndio por aqui...

_Imagine senhor, é mofo. A casa permaneceu fechada  por  dez anos.

Rubem perguntou sobre a parte hidráulica e elétrica e o corretor coçou a nuca em tom duvidoso.

_ Já sei, já sei - disse Rubem - isso fica por conta do novo proprietário, não é mesmo?

Rindo-se pelas costas e pensando nos cifrões que iria gastar ali.

 É senhor, desculpe... Não há como fugir!

Mais tarde, a família toda estava na colina observando a casa e todos mostravam uma animação para a reforma, menos Ludmila que continuava com seu fone de ouvido e um pequeno gravador nas mãos. Ela tinha a estranha mania de gravar tudo que via e ouvia. E quando  se sentia só e frustrada gravava também sua voz chorosa e falava sempre em sua morte que seria (para ela), prematura.

Ludmila era sombria e pálida. Seus cabelos eram negros e caíam em cachos até o meio das costas. Vestia-se de preto e tinha um rosto triste e desconsolado.

Seus pais tentaram de tudo pra que ela mudasse, mas em nada resultou e eles largaram mão.

Aonde ela ia levava aquele gravador e nele guardava suas angústias.

 
(...continua no ícone  das páginas ao lado)

Autoria by Lu Cavichioli

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depois do Holocausto (miniconto surreal)



Por duas vezes fui de encontro ao mar. Talvez eu precisasse de mais uma chance, pois nunca mais voltaria àquele mundo”.

Nunca tinha visto tal proporção de água, nem sossego tão completo. Meus antepassados já tinham deixado no LIVRO DA ETERNIDADE, que este local era aprazível e memorável lar de certos indivíduos que escreviam em arabescos e construíam pirâmides ao longo de sua carreira, totalmente enlouquecidos pelo calor das areias, agora extintas.
Vejo cidades submersas e pobreza de humanidades.

O importante era completar a missão e resgatar memórias daquele mundo que era chamado de azul e que tinha seres voadores e coloridos que rasgavam o céu, e que à noite habitavam (latentes), seu descanso mais que merecido.


by Lu C.






segunda-feira, 3 de junho de 2013

Na Calmaria do Lago - miniconto


Os olhos daquele homem guardavam na escuridão- segredos! Celebridade literária, nunca aparecia em público. Janice enfrentaria seu maior desafio: entrevistá-lo.
Vitimados pelo verão e o destino encontraram-se em águas douradas no entardecer de um longo dia.
Violeta e graúna em olhares únicos.
Em duas semanas tornaram-se íntimos e os beijos nasceram dos abraços e no êxtase das paixões ela o revelara homem na mortal trajetória do ser, libertando sua alma. Purgando mistérios.

By Lu Cavichioli