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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Está faltando alguma coisa...






... Simplesmente estou sentindo falta de escrever. Gente, eu nunca achei que sentiria tanta falta...

Não estou conseguindo focar em nada que se destine à minha literatura, minhas histórias surreais e de suspense. Meus poemas que evocam a natureza e toda sua prole e também o meu "sonhar acordada".

Neste momento tenho que estar bem alerta porque meu trabalho está me consumindo e ainda por cima, estou indo a cursos e treinamentos para atualizações de aparelhos e produtos relativos à minha profissão. Mas eu sinto um vazio tão grande sem ter tempo pra ler e mais ainda pra escrever.
Sinto falta de  ler e visitar vocês, meus cyberamigos...

Mas olha só, eu vou arranjar um tempinho pra isso, ah se vou,  meus sais!! kkkkkkkk
Bom, é isso amigos queridos, desaguei um pouco da saudade da escrita, dos meus bloguinhos e de vocês, especialmente porque deixei uma mensagem a todos.

Vocês estão em minha memória e coração.

beijo imenso
meu afeto

Lu C.

domingo, 22 de setembro de 2013

Quando você tem que calar e engolir...







Sabem de uma coisa? Eu ando bipolar e trifásica ultimamente, porque há confusões mentais aqui dentro da minha cachola que andam bagunçando o coreto.
Minha cabeça anda desarrumada e meu neurônios desmaiados de tanto pensar e pensar e PENSAR!
CARACA!

Só sei que ando ouvindo algumas coisinhas de que não estou gostando e por enquanto estou engolindo ( a seco), mas quando o bagulho entalar na minha garganta, ahhhhhhh, sai de baixo!

Não estou com muita paciência pra mimimi nem blá blá blá e este desaguar deveria estar no Coluna da Lu, e não aqui. Porém como se trata de algo preso na memória, então achei que deveria ser aqui mesmo.

O mar não está pra peixe e a poesia não está pra Lu, portanto há raios e trovoadas à minha volta e nadica de abertura de sol.

Por enquanto é só, não quero mais falar sobre isso.

To indo...

* a borboleta aí debaixo veio me contar que já é primavera. Ah... Que bom!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Só um Desejo...



Fez-se noite! A cidade continua frenética e a pressa dos passos voam em desatino, mas eu estática e mórbida (cansada e amofinada), olho as luzes vidradas pela poluição.

Pelas esquinas o crime pega de surpresa os incautos que, desesperados, usam o capuz do medo.
No silêncio da minha sala, espero a lua, já que não posso ter jardins com chafariz e trinados regados a mel.

Não sou Elis Regina, mas eu queria uma casa no campo, com meus cachorros, minha calopsita e um cheirinho de sonho fresquinho polvilhado com açúcar, e jasmim no bule fumegando saudade.
Queria um céu só meu que bebe o suco das nuvens e faz chover perfume em noite estrelada.

Meu rosto de estafa é porta retrato na estante da sala vazia.

Apago a luz e fecho a porta, me contentando com uma estrela fria em meio ao ar cansado e de barbas por fazer.

by Lu Cavichioli


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Um Lembrete, talvez uma Apresentação




Quem me conhece sabe que eu tenho um estranho fascínio por Paris. Nem me pergunte o por quê, eu só sei que sou apaixonada pela cidade, sua história , seus mistérios e belezas.
Para tanto, criei um blog só pra falar da Cidade-Luz e é lá que eu guardo uma jóia, uma série que escrevi baseada no livro A Morte de D. J. em Paris de Roberto Drummond.
Eu escrevi alguns capítulos e simplesmente parei em 2006 e só fui terminar este ano, e com isso ganhei uma outra jóia , uma pedra preciosa, uma água marinha que se traduz por uma análise literária escrita por minha amiga Graça Lacerda.

Ainda neste mesmo blog eu coloco algumas reportagens  curiosas, revelando pedacinhos interessantes da cidade. Contando também a orígem da cidade e sua cultura.

Convido os leitores do Escritos na Memória a fazer uma viagem comigo através da releitura da obra de Drummond, aproveitando para fazer alguns passeios pela cidade.
Clube de Paris

Espero por vocês , obrigada!

Lu Cavichioli


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Desenhos de Pele - 84 anos de vida


EU E MEU PAI


 
Eu  lembro de você todos os dias, mesmo porque meus dias desenham pretéritos onde a manhã era igual a que vivo, mas isso é tão somente climático... É o tempo, é a natureza que(ainda) acontece.

Eu lembro de você no horário em que eu ia pra escola, lembra pai? Lembra do fusquinha vermelho que a gente ia feliz pro colégio enquanto a janelinha do passageiro levava meus cabelos (bem compridos) voando na liberdade de minha adolescência.

Eu lembro de você quando eu achava bilhetinhos escondidos nas minhas coisas, com aquelas mensagens de força naquela semana que eu estava prestando vestibular, e que me deu um super incentivo.

E quando você me viu vestida de noiva então? Lá estava você, plantado em frente à porta do meu quarto e quando ela se abriu, pude me ver em seus olhos mareados, e tua exclamação que soa até hoje aqui na minha cachola:
_ "Ah, filha, você está maravilhosa!"

Eu lembro de como você foi meu parceiro em todos os momentos difíceis da minha vida que você sabe quais foram e que me deixaram marcas profundas.
,
Das manhãs todas em nossas vidas, quando o sol ainda dormia você vinha e me acordava, e me sacudia porque eu tinha que ir pro cursinho... E eu ficava brava porque queria ficar mais um pouquinho. Levantava emburrada, mas quando chegava na copa você já tinha preparado meu café da manhã com todo seu capricho.

Muitos desenhos ainda vou esboçar aqui, meu querido e ir contando nossa história aos pouquinhos.
Que bom tê-lo comigo!

Te amo
beijos eternos




domingo, 1 de setembro de 2013

Laços de Manacá

 
 

 

Uma prosa entre utopias diversas e minhas divagações


Se eu fosse uma menina e vivesse num país com flores, eu andaria léguas até encontrar o portão encantado que me levasse ao bosque das ilusões (perdidas). Aquelas ilusões onde somente puros de coração conseguem ver.

Eu então atravessaria os portões e uma vez entrando em terra fértil, brotasse de mim azaleias ou pés de manacá azulados.

Minha pele seria apenas uma lembrança, libertando em perfumes a essência da menina. E desfeitos os laços, que eram pétalas...

Fecundos e promissores laços transformados, (talvez) nascidos de libélulas plantadas no ventre de alguma fada.

 

Divagações...

 

A menina seria rosa

Se a rosa fosse uma fada

Mas a fada era uma fita

E a fita nascera do embrião de manacá

Que era somente ilusão de libélulas

Depois de toda palavra tecida em fios

De bosque em bosque

- viro a página

E...


Sabe-se lá se haverá o fim da história

Quem quiser que conte outra!

 

 By Lu Cavichioli