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terça-feira, 26 de julho de 2011

Brunch - está virando mania

Gente tem domingo aqui em casa que me dá na telha e eu faço um brunch. Já vou adiantando a coisa no sábado pra não esquecer nenhum detalhe.

Fazer um brunch é tão bom, porque a gente se livra do almoço e pode (se quiser) dormir até mais tarde, tipo um domingo chuvoso ou de super frio como tem feito aqui em Sampa.
Mas vamos então ao que interessa:

O que é um brunch? Comidinhas especiais para um fim de semana e que reune café da manhã com almoço.

Como fazer? Arrume a mesa e decore do jeito que vc quiser e encha de guloseimas doces e salgadas.

O que servir? Desde o tradicional café com leite e pão com manteiga até pancakes.
Coe um café da hora, leite, leite de soja (se preferir), chocolate quente, capuccino, chás. Sucos (pode ser 3 tipos).

Manteiga, requeijão cremoso, geléias, patês e pastas a escolher.
Biscoitos doces e salgados que podem ser recheados ou não.

Tipos de pães que gostar. Eu coloco o frances, mini croissants (salgados e doces), luas de mel, mini sonhos, Ciabattas ,carolinas, bolos fatiados,frios, frutas, iogurtes,mini tortas salgadas. Tortinhas de frutas, baguetes recheadas, omelete e mini panquecas (receita americana) hummm fica show. Vc pode comer com mel, com geléia, ou nutella. Se for época do natal, claro o tradicional panetone de frutas e a rosca natalina da minha avó e também o chocotone, porque minha filha não fica sem esse, com aquelas gotas de chocolate no meio. Ai que tortura!! rs

Meu marido gosta das mini salsichas no molho que eu aproveito e como tb rsrs... E tem mais coisas, pena que não dá pra fazer tudo e nem a gente aguenta comer tanto.

Mas isso, gente é só de vez em quando porque dá uma trabalheira danada montar a mesa. Mas quando a gente quer esse brunch e não tá a fim de fazer vamos a uma padaria e tá tudo certo.
O ano passado, minha filhota fez de presente esse brunch por maridão no dia dos pais. Ele teve uma baita surpresa rs!

Nesse mes de junho tem preço promocional aqui no bairro: R$13.90 por pessoa. A padoka fica bombando. aff

Algumas imagens de brunch pra vcs ficaram com água na boca.
Experimente fazer um dia, vc vai arrasar.

beijos e queijos










Bom café da manhã pra todos... MISERICÓRDIA! rs

FUI!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Na memória: Meu Silêncio!



O Lago era calmo em todo seu esplendor
Meu corpo estático parecia fazer parte
Da relva em que pisava, tal era a força
Incontrolável que prendia meus pés.

A quietude cortava o céu e a luz penetrava as copas floridas do bosque.
Na terra, pegadas invisíveis deixavam o rastro tranqüilo dos que dormem.
Naquela tarde minha única tentativa era conhecer minha origem, eu precisava
saber quem era ;já que acordei pra vida e ninguém soube até agora dizer meu nome.

Eu entendia os pássaros e seus cantos. Voava nas delicadas asas da libélula, e minha figura cruzava os ares.

Mas naquele dia estava eu criando raízes. Minhas entranhas, amalgamadas em riachos e quedas. De lágrimas e cachoeiras cristalinas meu coração gritava em alvoroço.

A natureza fizera de mim parte integrante.
Quem sou eu?

by Lu Cavivhioli
Coleção: Para ler e sonhar

sábado, 23 de julho de 2011

Ser Feminina

Postagem cor de rosaaaa!! rs.... Mas os homens tb podem entrar e dar seus pitacos.
Não tenho muito pra falar hoje, só deixar algumas imagens (tipo) coisinhas de mulher sabe? Simplesmente porque a gente gosta.
Tenham um ótimo findi.

beijos da Lu


















quarta-feira, 20 de julho de 2011

Um ponto de encontro no bar com direito a café

Oi gente, me deu saudade do Empório do Café, meu antigo blog literário. Então resolvi postar um texto falando um pouco sobre aquele lugarzinho tão gostoso e que era frequentado por tantos artistas... ai ai ai... Sabe-se lá em que porto ancorou nossos "escrevinhadores" de plantão?

Mesmo assim, lá vai a crônica pra gente matar a saudade!
xau caríssimos!




As almofadas estavam espalhadas pelo chão, o salão era amplo, com algumas divisórias.Havia quem gostasse de sentar nas almofadas macias, mas também tinham aqueles que preferiam sentar-se em cadeiras confortáveis, à beira da mesa com cinzeiros, drinks ou café.

Nas paredes, molduras de todos os tamanhos e cores abrigavam poemas, rimados ou não. Histórias reais ou recheadas de utopias que me faziam sonhar a ponto de incluir-me conhecendo a essência de cada uma.

Nos fundos do bar via-se uma escada que levava ao piso superior, na parede uma seta indicava: Colunas do Empório do Café.
O local, frequentado por artistas e poetas, agitava as noites reais e virtuais.

O salão dos versos está cheio de almofadas fofas e coloridas, todas espalhadas pelo chão.

Vez por outra me sentava junto às mesas, tomava um martini, jogava conversa fora, ria muito com o bom humor do pessoal e aprendia com artistas que lá entravam para beber alguma coisa, ler alguns poemas e escutar boa música.

E como dizem por aí que a noite é uma criança, eu chegava cedo e ficava até altas horas, um bom período para me aproximar das telas poéticas, que forravam as paredes daquele bar.

E antes que o dia amanhecesse, sentia o aroma inigualável do café coado na hora, que eu sorvia de um gole só. E munido de meus companheiros, chapéu e casaco, eu saía.

Olhava o letreiro apagado, atravessava a rua, seguindo meu caminho.


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By Lu Cavichioli

terça-feira, 19 de julho de 2011

Re(cantos) de Mim - Um breve olhar


Amigos, ganhei este primor de análise sobre meu livro Re(cantos) de Mim, feito com todo esmero pela Professora e amiga Graça Lacerda

Compartilho com todos
Obrigada minha querida e doce amiga
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Lu, poetiza querida,

tudo que gostaria de dizer a respeito de seus belíssimos poemas está justamente em eles encerrarem uma Virtude que na verdade desses meus anos (mãos dadas com a Literatura), jamais vi uma coletânea como a do Re(cantos)!!
Uma riqueza inigualável! Com recursos linguísticos e estilísticos incríveis, você impressiona e emociona o leitor!
E comprovarei minha tese, numa análise rápida : de um modo geral, poemas modernistas em sua maioria - versos livres e soltos como os seus - e ainda os poemas concretos (que aboliram propositalmente laços sintáticos)...todos possuem um acervo de palavras carregadas de concretude, frieza, e não ousaria afirmar, destituídos de todo de emoção.
Mas você, não, Lu Cavichioli. Seu acervo de palavras é de uma leveza ímpar, bem escolhido no fundo dessa tua alma suave, que conferem BRILHO e ILUMINAÇÃO a seus versos:

pérolas
perfume
anil
aquarela
madrepérola
luminária
prata
estrelas
plumas
vinho
espuma
emoção
crisálida
arabescos
ladrilho
sinfonias
giz
jardim
solstício
névoa
véus
fluidos
bruxas
fadas
pôr do sol
flutuações
colorê
cantigas
segredos
nuance
algodão doce
serenata
templos
cetim
canção
vozes
cantiga
sonata
floresta
porcelana
campos de verão

O que são essas palavras, senão suavidade e leveza??? O valor semântico desse acervo, embora em contextos diferenciados e colocados graciosamente em capítulos, teceram, talvez sem você saber, uma linda e maravilhosa COLCHA DE RETALHOS chamada Re(cantos) de Mim!! Acetinada, bordada, com flores e matizes da mais fina seda e da mais requintada laise importada, de dentro do seu âmago cantante. Foste buscar o mais fino linho dourado para tecer esses versos!
Parabéns, e muito obrigada por promover um concurso entre amigos como forma gentil de presentear esse teu 'livro-obra de arte' envolvente e única.
Não preciso dizer que aprendo muito com você!

Beijos líricos (porque minha alma canta),
Graça Lacerda

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ao nosso Planeta: Um Poema e Uma Redação!



AQUARELAS ( salvem o planeta)

Para olhos que sabem
ver - retratos e pincéis
bordam a verdura da Terra
índigo azul nas areias

brincam de roda
aurora e ocaso
"no planeta água"
nosso porto seguro
Flora e fauna clamam:
S.O.S
(By Lu Cavichioli)
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Esse texto foi escrito há uns dois anos se não me falha a memória. Santa ignorância a minha em não colocar data naquilo que escrevo... Mas... Continuando, achei interessante fazer essa blogada justamente porque a gente precisa tanto de bandeiras levantadas no país e no mundo acerca desse assunto não é gente?

O planeta anda doente, com sede e prestes a ter colapsos bem maiores do que já demonstrou.

O texto, como eu dizia, foi escrito com a finalidade em participar de uma blogada coletiva sobre a poluição das praias. E o que veio em mente foi isso ... Texto simples, com cara de redação da quarta série (kkkkkk), porém verdadeiro.



ORDEM E PROGRESSO - LEVANTANDO A BANDEIRA (by Lu Cavichioli)

Quando eu era menina, lembro que havia somente conchas na areia da praia e que íamos pra lá pensando em nos divertir e não fazer do lugar um depósito de lixo.

Hoje, estamos ali, curtindo o que ainda resta da plenitude do panorama areia/oceano, e logo ouvimos:

_ vai um espetinho aí?
_Olha o sorvete, é caseiro!
_aceita um chá gelado ou uma água de côco?
Empadinha, moça? Tá fresquinha!
E junto com essa parafernália toda, o que sobra?
Detritos fétidos repousando em ambiente que deveria ser sagrado e respeitado, oferecendo a você toda sorte de fungos e microorganismos que afetam o meio ambiente.
Consciência é a palavra chave.

Evite levar seu animal de estimação à praia, você sabe por quê.
A natureza agradecerá!


Lu C.

sábado, 16 de julho de 2011

Da Natureza - água e sol

Certa vez minha amiga Gracinha Lacerda escreveu sobre: ELA - A Gota de Água.
Eu por minha vez, decidi escrever sobre: ELE - O Raio de Sol - e assim nasceu o Dueto da Natureza!

Compartilhemos.


ELA, A GOTA (by Graça Lacerda)

...Linda e transparente, a nobre e pequena gota reluzia na folha verde da relva. Desde a última estiagem que ela estava assim, sobranceira, cintilante, mas só e infeliz.
Tremeluzente, bailava na verde folha ao ritmo suave do vento. Ela, a gota, sabia por natureza que os céus podiam enviar à terra repentina tempestade de milhões de outras gotas, e aí sim, teria de juntar-se a elas, fundir-se, desfazer-se, desmanchar. Transcender generosamente para dar lugar a Grande Gota, infinitamente maior do que ela!!!
Bailarina, não se considerava feliz. Faltavam-lhe vigor e energia.
Subitamente, esboçando mais que um tímido e leve sorriso, despertou. É que naquele exato momento, um vigoroso Raio de Sol veio atingi-la em cheio, e a gota, estremecendo em todas as suas veias, artérias, vasos sanguíneos, nervos e músculos, tornou-se forte, percebeu que precisava rever urgente todos os seus infindáveis (pré)conceitos...
O reflexo dourado e estonteante da luz do sol a embriagou, seduziu.
Contam que são hoje namorados, experienciando todas as formas de amar.
Ele, o Raio de Sol; ela, a gota de orvalho



ELE, O RAIO DE SOL (by Lu Cavichioli)

...Infinito e dourado incidia garboso raio de sol por entre o glacê perolado das nuvens.

Depois de uma viagem garoenta, o cinza finalmente adormeceu e foi armazenado no esconderijo do outono. E o céu abriu as janelas para ele entrar - o SOL!

Com urgência a terra precisava dele para iniciar o namoro entre abelhas, plantas e flores. Então ele chegou construindo fotossínteses, iluminando vidas e jardins.

Mas sabia que no êxtase do ocaso, ele teria que adormecer na plenitude da madrugada.

De tudo sabedora, a grande mãe Gaia , fez chover cintilantes gotas orvalhadas que descansavam sonolentas no alvorecer dos campos e jardins. Esperando ávida por seu beijo.
O beijo cálido; ele, o raio de sol.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Crônica Paulista

Amigos, hoje andando pela minha cidade, a louca e doidivanas São Paulo, fiquei a observar cantos, praças, calçadas, buzinas, passos apressados e daí... voltando da feira, parei pra um pastel pq ninguém é de ferro e continuei observando e agora de noite resolvi postar minha crônica sobre São Paulo.

Espero que apreciem
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São Paulo que te quero meu!


Teatro Municipal


Tem vez que eu gostaria de ser australiana, inglesa, até italiana ou grega do que ser brasileira. Mas quando me dou conta de que nasci paulistana da gema e garoa esqueço-me do sangue da terra brasilis.

São Paulo do cosmo – polita – seleta – eclética, ex- metrópoles dos outdoors capital adotiva dos filhos retirantes.

São Paulo das galerias subterrâneas dos gordos bueiros, parafernálias do lixo e baratas, festa de fetos e ratos.
Sinfonia de pedintes, mendigos e rastros. São Paulo das lotações – gingados e quedas no caótico pico das horas.

São Paulo das vias e rodovias, do congestionamento que pintam quilômetros de buzinas motos e boys alucinados na alucinante trajetória do ganho pão.
São Paulo dos viadutos que toma Chá com a Santa Efigênia , que marca encontro com os novos baianos na esquina da Ipiranga, que clama a São João pelos meninos alados e armados que transpiram drogados na dança sombria da morte que deveria estar engaiolada no cálice do engano.

São Paulo da 25 que é de março e que festeja o 25 do janeiro – nascimento da cidade.
Cidade dos barões do café, da arquitetura edificada e suntuosa de outrora que abrigava o glamour das suares.

São Paulo de tantas faces e vozes de tantos idiomas e sabores. De hinos e bandeirantes de Borba Gatos e horizontes.

São Paulo do Obelisco, das mortes e gritos de 1932 - MMDC vagueiam garbosos no parque nosso do Ibirapuera, que nos convida a ouvir pássaros e manhãs, skates, pipas e pipoca no sol nublado das chaminés.

São Paulo dos gourmets, dos temperos, do toque sutil do manjericão que canta na face italiana da 13 de maio.
São Paulo da Cultura, do Teatro Municipal – MASP e USP.
São Paulo da Estação BIGBAN da Luz , dos metrôs, das marginais e marronzinhos. Da Liberdade o Japão do mangá, do sushi e saquê.
Cidade dos rodízios chaminés e faixas pedestres, transeuntes, caminhadas e sons.

São Paulo nunca dorme, apenas cochila entre uma buzina e um café abrigando periferia e nobreza na tresloucada Paulicéia Desvairada de nosso Mário de Andrade.

São Paulo te amo de CORAÇÃO!


Lagoa do Ibirapuera



cafezinho paulista pra vocês


Obrigada e tenham uma boa noite e um ótimo dia!
by Lu Cavichioli

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Teias Douradas - um escrito na memória surreal


Era uma noite estranha e eu dedilhava silêncios dentro de um casulo e minha música era composta de terra batida no caminho da insensatez.
Eu sabia que a platéia estava repleta de estátuas, porém de quando em vez alguém olhava pra lua e gotejava algum aplauso, mesmo que ele fosse de papel.

Os rostos, feitos de transparência, brotavam das paredes de um teatro bélico, sucateado pelas guerras (ainda vindouras).

O instrumento, aberto, chorava colcheias desesperadas e famintas. Do teto descia majestoso labirinto de renda e uma rainha viúva fez calar piano e lua sobre corpos sonolentos, vazio de lamentos e toques amorfos de um viajante universal.

*gostaria de interpretações de meus leitores, se possível!

Obrigada

By Lu Cavichioli
Inverno de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os Anjos estão em festa...

... E nós também!


Parabéns Gracinha Lacerda, pelos dois anos deste blog/mimo!

Tem festa, com cupcakes e tudo.
Dá um pulinho lá
ANJO DE PRATA

FELICIDADES!
COM CARINHO DA AMIGA LU