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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Epílogos




Por estes dias ando "escrevendo" linhas desconhecidas em meus vãos, que atônitos, procuram uma resposta para novidades.
Há prenúncios oblíquos no horizonte sofrendo (ainda), a castração do nascimento que se agita em amálgamas de sorvetes colorês com sabores cítricos e um tanto metálicos, aqueles que quando atravessam a  garganta caem no labirinto amargo do céu da boca.

Sim, tudo é epílogo.
A vida é feita de momentos que caminham para o fim e nós nada podemos fazer para mudar, apenas andar, pisando levemente estradas outras, com novos sóis e estrelas nascidas de explosões que não avisam atmosferas nem interiores sanguíneos (os meus interiores).

Fecha-se um ciclo. Leu-se a última frase (já um tanto mofada), de sabor antigo e com gosto de fruta passada.
Tenho janelas à minha frente, cabe a mim escolher quais abrir. Ainda estou parada diante delas. Algumas já se fazem entreabertas e meu espiar torna-me um pouco mais sensata, outras ainda dormem no escuro do novo.

Rasteiras passam por mim e meus pés flutuam em nós, fazendo minhas pernas se dobrarem numa queda , onde o desconhecido tem olhos famintos.

Prefiro dormir (ainda), porque o sono é meu amigo e me leva a lugares tantos com estradas de tijolos amarelos onde eu posso ver uma Doroty menina matando bruxas do leste, sonhando com twisters e planejando espetáculos mágicos: OS MEUS... (talvez).



By Lu C

fevereiro de 2014