
...Infinito e dourado incidia garboso raio de sol por entre o glacê perolado das nuvens.
Depois de uma viagem garoenta, o cinza finalmente adormeceu e foi armazenado no esconderijo do outono. E o céu abriu as janelas para ele entrar - o SOL!
Com urgência a terra precisava dele para iniciar o namoro entre abelhas, plantas e flores. Então ele chegou construindo fotossínteses, iluminando vidas e jardins.
Mas sabia que no êxtase do ocaso, ele teria que adormecer na plenitude da madrugada.
De tudo sabedora, a grande mãe Gaia , fez chover cintilantes gotas orvalhadas que descansavam sonolentas no alvorecer dos campos e jardins. Esperando ávida por seu beijo.
O beijo cálido; ele, o raio de sol.
by Lu C.
Que lindo texto. Me lembra Pessoa na pessoa de Alberto Caeiro...
ResponderExcluirPor isso quando num dia de calor
Me sinto triste de goza-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado no realidade
Sei a verdade e sou feliz.[O guardador de rebanhos ]
Ainda bem que ele,o raio de Sol, sem pre vem pra fazer adormecer o cinza e provocar essa magia da natureza, entre abelhas, plantas e flores.
ResponderExcluirQue lindo passeio!
Beijos, Lu Morena!
↓
ResponderExcluirB
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☼ ← !
- Na poesia e na alma, o nascer do sol é o momento em que a natureza explode em vida, em exuberância, em alegria. É o despertar.
ResponderExcluir- Na alma e na poesia, o ocaso é melancolia, é saudade, é quietude e paz. É o adormecer.
- E enquanto o Sol brilha no outro lado do mundo, a Lu, saudosa, escreve a ele uma carta de amor, implorando-lhe um simples raiozinho que seja...
- E agente assina em baixo.
- Moça, parabéns pelo texto. E também pela trilha sonora, principalmente o "Yesterday" (piano, violino e percurssão perfeitamente equilibrados)!
- Beijos.
- Digo... percussão...
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