Todos os Direitos Resevados à Lu Cavichioli

Creative Commons License Todos os trabalhos aqui expostos são de autoria única e exclusiva de Lu Cavichioli e estão licenciadas por Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License. Não comercialize os trabalhos e nem modifique os conteúdos Se quiser reproduzir coloque os devidos créditos

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Noel a Brasileira

Por que será que a imagem do bom velhinho não muda aqui no país tropical hein? Eu gostaria tanto de ver o papai noel de barba feita, óculos escuros e bermuda florida.



Ao invés de trenó ele poderia viajar em carro aberto e as renas seriam apenas uma ilustração na lataria.

Obviamente que ele não entraria pela chaminé, mas poderia sair da piscina e se lambuzar com um delicioso coquetel de frutas.
O saco de presentes  seria impermeável e os duendes de sunga e camisetinha vermelha tocariam o sino na janela de cada casa, em cada esquina, em cada telhado e passeariam felizes pelas areias de nossas praias.

Ao invés da tradicional toquinha de pompom ele usaria um boné azul da cor do mar, cheio de conchinhas bordadas na aba.
Aposto que faria o maior sucesso!

* alguém quer emperequetar mais o bom velhinho? Fique a vontade!



domingo, 17 de novembro de 2013

Só um borbulhar de palavras








Eu sabia que a preciosidade era como o choro contido na transparência das lágrimas, e no anzol  da primeira embarcação em pesca aguçada, sentada  no azul da platéia aquática -  uma caixinha de música pairava na flor das águas.

Leveza ou lamento?
Não saberia dizer, porque neste momento eu era apenas um reflexo esquecido.

... Palavras, somente palavras!

by Lu C.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Há tanto que lembrar...

... A lembrança até que é um sentimento bom, porque lembrar daquilo que vivemos de bom, reconforta. Porém junto com as lembranças vêm a saudade, essa é "marvada"!





Estou dizendo isso porque hoje passei pelas cercanias da minha infância e logo comecei a viajar e me vi menina de novo vestindo bermudinha e regata brincando em frente a calçada da casa dos meus avós. Naquela mesma calçada haviam outras meninas que eram minha amiguinhas e a gente fazia a festa brincando de amarelinha, esconde esconde, mãe da rua e cantigas de roda.




Olha eu aí com eles  com 1 aninho de idade


Nessa época eu já estava na escola , tipo primeiro ano e eu estudava de manhã e todas as tardes ia pra casa da minha vózinha porque nós morávamos na rua de cima e eu fazia a via sacra todos os dias.
Lembro do meu avó na porta da frente palitando os dentes depois do almoço e quando ele me via abaixava e abria os braços e o abraço era rodado e lá no alto. Ele sorria e falava pra mim se eu queria ir na vendinha da D. Catarina comprar doces. Imagine perguntar por macaco se ele quer banana kkkkkk - então ele me dava uns trocados e lá ia eu descendo a rua até o final e lá estava a vitrine recheada de cores e sbores que hoje já não existem mais.



OLha gente que FOFOLETES


A boa senhora quando me via já sorria dizendo: _Oi Lucinha o que vai querer hoje? Eu, faceira com dedinho na boca ia olhando aquelas guloseimas e nunca conseguia decidir na hora. Depois de muito olhar eu pedia um doce de goiabada no palito envolto no açúcar cristal, uma paçoquinha do AMOR e um pirulito chupetinha. Ahhh que SAUDADE!! Pagava e saia feliz da vida, saltitando com meus pezinhos e sentindo que a calçada eram nuvens.




pézinhos da Lu em calçadas outras



Hoje passei pela mesma rua dirigindo meu automóvel. Parei no farol bem na cara da lojinha de doces da D. Catarina e olhei... Olhei e me vi ali na vitrine. .. Caraca a lembrança é boa, mas a saudade dói.



 
A pessoa dirigindo e vendo a infância pelo retrovisor


Hoje a lojinha é um bar chechelento com aqueles bebuns na porta... ECA!
A casa dos meus avós foi toda reformada, aliás as casas todas ali. O curioso é que a calçada ainda me conta histórias porque ela continua firme e forte.




Atualmente meus avós já partiram e creio D. Catarina também, assim como toda vizinhança. E minhas amiguinhas devem ser mães, avós, tias... Nunca mais vi ninguém.
A vida é assim, um caderno de muitas páginas e a gente deve saber como e quando vira-las para ler o próximo capítulo.





Eu volto com muito mais, contando minhas travessuras, porque eu fui uma pestinha kkkkkkkkk

abraços de afeto a todos!


sábado, 2 de novembro de 2013

O Som da Poesia





Tenho tantos blogs que me inspiram e quero até blogar sobre isso, mas fica pra outra vez, porque falando em inspiração fiz este poema aqui e agora e a "culpada" é minha amiga poeta
Ana Bailune
os poemas e o blog dela são pura inspiração.

Pra você Ana:










O Som da Poesia

Ela chega, ensaia e harmoniza
perfuma e anima
A moça, é chamada de poesia

Sabe cantar e en(cantar)
eleva o coração que resvala na alma
purificando vozes, escrevendo partituras

Ainda que (alguns) esqueçam
eis-me aqui para lembrar:
poesia é som, é movimento
luz das manhãs
regato & fonte

By Lu C.