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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ainda há Esperança?







Sim, eu creio. Creio que (ainda) o ser humano tenha jeito, embora a cada dia que passa haja sempre algumas peças desse quebra cabeças (outrora perfeito), estejam esfarelando  na  imensidão das ilusões perdidas.

Fala-se em natal, em espírito natalino e coisa e tal, mas onde é que isso nos leva? Ninguém mais leva isso a sério... Sabe o que parece isso?? Somente um chavão que vive no inconsciente coletivo das intempéries humanas.

A cada ano que finda, o mundo, as coisas e as pessoas estão cada vez mais distantes daquilo que aprendi e conheci quando era criança. E todos esses pontos finais aparecem com rostos amorfos, mãos estendidas ao lado do corpo sem nada pra oferecer. Os pés já não caminham com segurança e o as idéias são todas desconjuntadas.

Paira sobre nós um véu de maldade que está pouco a pouco varrendo valores e conceitos de um tempo áureo, com pés de veludo, olhos brilhantes, face aprazível e boca perfumada com palavras benfazejas.

Pobre ser humano...

Oxalá pudéssemos ter sempre harmonias em assovios sonoros caídos de um céu branco, de paz azul... Triste ilusão...

Vemos somente rastros vermelhos, na louca magia da vida que se perde em cada esquina, em cada gesto brusco que temos (talvez inconscientes) por um medo incontido
Contudo, minha mente insiste em acreditar que o ser humano possa melhorar, mesmo que o farol de meus neurônios enviem mensagens contrárias.

Tenham todos felizes festas. Cultivem cada um seu jardim interno, elaborando as sementes do bem, que aprendemos e queremos ver florir (a todo custo).

Até 2014, com novas propostas e alguns sonhos que poderão tornar-se realidade
Muito obrigada a todos os amigos que compartilharam e que de alguma forma fazem o Escritos na Mamória acontecer.

Um grande beijo com meu afeto






Lu Cavichioli

sábado, 14 de dezembro de 2013

Cordas Prateadas



 


... Havia uma porta desconhecida.
Eu caminhava em busca de paragens tranqüilas, onde pudesse recostar nos bancos da ilusão tecendo poesias.

No coração, trazia mágoas. Com dores respirava, tornando-me fraca.
Todavia continuei caminhando. Para minha surpresa, encontrei uma cidade. Tinha os muros cheirando a tinta fresca. As ruas eram arborizadas, o céu, povoado de pérolas, todas líricas! Os portões estavam abertos: parei diante deles, olhei a cidade, alguns cantos ainda em construção, com poemas empilhados sobre as calçadas. Atravessei a rua, dobrei uma esquina... Entrando em um quarteirão repleto de casinhas, todas muito brilhantes, traziam nas portas um emblema e nele algo "rascunhado"... Não conseguia ler de longe então me aproximei lendo a inscrição: "Galeria Mágica".

Sem demora toquei algumas portas, e todas se abriam lentamente exalando o perfume suave da receptividade. "Almas perfumadas" - eu pensava - aquelas que ali moravam. "Fazedores" de sonhos!

Logo avistei a praça com grandes holofotes que a rodeavam tornando o espetáculo surpreendente. Vi cordas prateadas penduradas no céu, e por elas desciam "anjos" - os poetas, criaturas modeladas pela sensibilidade.
Envolveram-me!
 
Embevecida por tanta beleza, deram-me de beber do cálice dos versos. Então fui convidada a sentar-me na varanda com os anjos de prata, acalentando amigos, contando e ouvindo histórias de todos nós.




 
 

 
Ofereço esta prosa a todos aqueles que  dividem este espaço interativo e que por afinidade e amor às letras tornaram-se  meus amigos! Estendendo a todos que chegaram depois e que dedicam seus blogs a outros temas e que sabem fazer a diferença.
 
Boas festas e que em 2014 possamos estar todos juntos!
 
Meu afeto
 
Lu Cavichioli

 
 


 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Ao Mestre com Carinho

Querido Pai,

Hoje Deus te deu a graça de completar mais um ano de vida que ao todo somam 85. Agradeço a Ele todos os dias por ter nascido de você e tudo que sou hoje como ser humano em aprendizado com a vida e seus percalços, aprendi contigo.





Teu exemplo de vida foi sempre o farol que me conduziu a estradas outras, enquanto eu descortinava novos horizontes.
Teu caráter e dignidade refletem em mim todos os dias e a lembrança dos teus conselhos (sábios), eu guardo até hoje e os passei pra minha filha.

Todas as palavras seriam ínfimas para designar tua pessoa, então eu só posso mesmo te agradecer, primeiro por ser tua filha, depois pela educação e cultura que me proporcionou e por conseguinte o caminho do bem, na trilha do meu aprendizado.

Peço a Deus que conserve tua saúde, teu sorriso sincero que vem sempre com esse abraço de gigante que abrigou-me desde sempre.
Obrigada por me ensinar a ser generosa com as pessoas, esse é um dos tesouros que você depositou na arca do meu coração.

Felicidades meu pai, meu mestre!

Te amo infinitamente

sua filha

Lucia Helena


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Era uma vez... 2ª Edição

O Bosque da Macieiras


 

Era uma vez, num mundo bem distante do nosso, uma floresta que havia nascido de uma ilha submersa.

Não se sabe como, mas esta pequena ilha era habitada somente por sua rica vegetação a qual vivia em constante harmonia com a fauna, composta por seres alados.

Certo dia, às margens do Rio Azul, uma pequena embarcação apareceu vagando sem rumo, acabando por encalhar em alguns troncos e pedras junto às margens calmas e claras ficando ali até o amanhecer.

Na hora mágica da aurora a floresta começou a cantar porque as cigarras avisaram as cotovias que avisaram as borboletas que por sua vez acordou as árvores e suas maçãs. E toda essa vida ficou estática de felicidade quando viu que da pequena embarcação, surgiu uma figura angelical e todos se alvoroçaram e  em meio à sua real linguagem, a floresta agradeceu à natureza por sua nova habitante:

UMA MENINA DE RARA BELEZA

FIEL BAILARINA

TALVEZ UMA FADA

QUEM SABE UMA NINFA

OU PRINCESA ALADA

O QUE IMPORTAVA?

E assim, o Bosque das Macieiras nova vida criou. Cheio de beleza e alegria, pois a fantasia chegou!


By Lu Cavichioli

Dezembro/2013
 
 

 
Esta é minha participação na BC do blog
 
 
 

domingo, 1 de dezembro de 2013

A Felicidade existe, cabe a nós achá-la

Vinte e Dois passos para ser feliz






Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes. Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem da fama, da fortuna ou de bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode estar miseravelmente infeliz, enquanto um sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes o são porque se fazem felizes. Elas têm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas.

A questão é: como elas fazem isso? É muito simples. As pessoas felizes têm hábitos que melhoram suas vidas e se comportam de maneira diferente. Pergunte a uma pessoa feliz e ela vai dizer:

1. Não guarde rancor.
As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer que deixar que sentimentos negativos as dominem. Guardar rancor é prejudicial e pode causar depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar que uma ofensa de alguém exerça algum poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Ser altruísta faz seu cérebro produzir serotonina, um hormônio que diminui a tensão e eleva o seu espírito. Tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito permite que você construa relacionamentos mais fortes.

3. Veja os problemas como desafios.
A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema, na maioria das vezes, é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação difícil. Mas quando encarado como um desafio, pode se transformar em algo positivo, como uma oportunidade. Sempre que você enfrentar um obstáculo, pense-o um desafio.

4. Expresse gratidão pelo que já tem.
Há um ditado popular que diz: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem .

5. Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai assumir uma atitude focada e positiva.

6. Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema terá a mesma importância daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para se preocupar com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai, definitivamente, deixar você à vontade para desfrutar de coisas mais importantes.

7. Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor que ser mau. Fofocar pode até ser divertido, mas, geralmente, deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as pessoas leva você a pensar positivo e a não se preocupar em julgá-las.

8. Não procure culpados.
Pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazê-lo, mudar para melhor.

9. Viva o presente.
Pessoas felizes não vivem do passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Se envolvem em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.

10. Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já reparou que muitas pessoas bem-sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e nos coloca em um estado calmo e centrado.

11. Não se compare aos outros.
Todos têm seu próprio ritmo. Então, por que se comparar aos outros? Pensar ser melhor que outra pessoa leva a um sentimento de superioridade não muito saudável e, se pensar o contrário, acabará se sentindo inferior. Então, concentre-se em seu próprio progresso.

12.A miséria adora companhia Por isso, é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva em torno de você, melhor vai se sentir.

13. Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los, e entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.

14. Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais você ouve, mais conteúdo você absorve.

15. Cultive relacionamentos sociais.
Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. Pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.

16. Medite.
Ficar no silêncio ajuda você a encontrar sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes, em qualquer hora e lugar, para se acalmar.

17. Coma bem.
Tudo o que você come afeta diretamente a capacidade de seu corpo produzir hormônios, o que vai definir seu humor, energia e enfoque mental. Certifique-se de comer alimentos que vão manter seu corpo saudável e em boa forma e sua mente mais tranquila.

18. Faça exercícios.
Estudos têm mostrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade e autoestima e produz a sensação de autorrealização.

19. Viva com o que é realmente importante.
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que excessos as deixam sobrecarregadas e estressadas. Estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes que os americanos, porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.

20. Diga a verdade.
Mentir corrói a sua autoestima e o torna antipático. A verdade sempre liberta. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca se desculpe por isso.

21. Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e aumenta a autoestima.

22. Aceite o que não pode ser alterado.
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Portanto, concentre-se apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

Texto da Chiara Fucarino.




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Noel a Brasileira

Por que será que a imagem do bom velhinho não muda aqui no país tropical hein? Eu gostaria tanto de ver o papai noel de barba feita, óculos escuros e bermuda florida.



Ao invés de trenó ele poderia viajar em carro aberto e as renas seriam apenas uma ilustração na lataria.

Obviamente que ele não entraria pela chaminé, mas poderia sair da piscina e se lambuzar com um delicioso coquetel de frutas.
O saco de presentes  seria impermeável e os duendes de sunga e camisetinha vermelha tocariam o sino na janela de cada casa, em cada esquina, em cada telhado e passeariam felizes pelas areias de nossas praias.

Ao invés da tradicional toquinha de pompom ele usaria um boné azul da cor do mar, cheio de conchinhas bordadas na aba.
Aposto que faria o maior sucesso!

* alguém quer emperequetar mais o bom velhinho? Fique a vontade!



domingo, 17 de novembro de 2013

Só um borbulhar de palavras








Eu sabia que a preciosidade era como o choro contido na transparência das lágrimas, e no anzol  da primeira embarcação em pesca aguçada, sentada  no azul da platéia aquática -  uma caixinha de música pairava na flor das águas.

Leveza ou lamento?
Não saberia dizer, porque neste momento eu era apenas um reflexo esquecido.

... Palavras, somente palavras!

by Lu C.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Há tanto que lembrar...

... A lembrança até que é um sentimento bom, porque lembrar daquilo que vivemos de bom, reconforta. Porém junto com as lembranças vêm a saudade, essa é "marvada"!





Estou dizendo isso porque hoje passei pelas cercanias da minha infância e logo comecei a viajar e me vi menina de novo vestindo bermudinha e regata brincando em frente a calçada da casa dos meus avós. Naquela mesma calçada haviam outras meninas que eram minha amiguinhas e a gente fazia a festa brincando de amarelinha, esconde esconde, mãe da rua e cantigas de roda.




Olha eu aí com eles  com 1 aninho de idade


Nessa época eu já estava na escola , tipo primeiro ano e eu estudava de manhã e todas as tardes ia pra casa da minha vózinha porque nós morávamos na rua de cima e eu fazia a via sacra todos os dias.
Lembro do meu avó na porta da frente palitando os dentes depois do almoço e quando ele me via abaixava e abria os braços e o abraço era rodado e lá no alto. Ele sorria e falava pra mim se eu queria ir na vendinha da D. Catarina comprar doces. Imagine perguntar por macaco se ele quer banana kkkkkk - então ele me dava uns trocados e lá ia eu descendo a rua até o final e lá estava a vitrine recheada de cores e sbores que hoje já não existem mais.



OLha gente que FOFOLETES


A boa senhora quando me via já sorria dizendo: _Oi Lucinha o que vai querer hoje? Eu, faceira com dedinho na boca ia olhando aquelas guloseimas e nunca conseguia decidir na hora. Depois de muito olhar eu pedia um doce de goiabada no palito envolto no açúcar cristal, uma paçoquinha do AMOR e um pirulito chupetinha. Ahhh que SAUDADE!! Pagava e saia feliz da vida, saltitando com meus pezinhos e sentindo que a calçada eram nuvens.




pézinhos da Lu em calçadas outras



Hoje passei pela mesma rua dirigindo meu automóvel. Parei no farol bem na cara da lojinha de doces da D. Catarina e olhei... Olhei e me vi ali na vitrine. .. Caraca a lembrança é boa, mas a saudade dói.



 
A pessoa dirigindo e vendo a infância pelo retrovisor


Hoje a lojinha é um bar chechelento com aqueles bebuns na porta... ECA!
A casa dos meus avós foi toda reformada, aliás as casas todas ali. O curioso é que a calçada ainda me conta histórias porque ela continua firme e forte.




Atualmente meus avós já partiram e creio D. Catarina também, assim como toda vizinhança. E minhas amiguinhas devem ser mães, avós, tias... Nunca mais vi ninguém.
A vida é assim, um caderno de muitas páginas e a gente deve saber como e quando vira-las para ler o próximo capítulo.





Eu volto com muito mais, contando minhas travessuras, porque eu fui uma pestinha kkkkkkkkk

abraços de afeto a todos!


sábado, 2 de novembro de 2013

O Som da Poesia





Tenho tantos blogs que me inspiram e quero até blogar sobre isso, mas fica pra outra vez, porque falando em inspiração fiz este poema aqui e agora e a "culpada" é minha amiga poeta
Ana Bailune
os poemas e o blog dela são pura inspiração.

Pra você Ana:










O Som da Poesia

Ela chega, ensaia e harmoniza
perfuma e anima
A moça, é chamada de poesia

Sabe cantar e en(cantar)
eleva o coração que resvala na alma
purificando vozes, escrevendo partituras

Ainda que (alguns) esqueçam
eis-me aqui para lembrar:
poesia é som, é movimento
luz das manhãs
regato & fonte

By Lu C.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Minha Carta para Deus

Essa é uma BC criada pela amiga
Patricia Gallis






Minha participação segue abaixo



PERDÃO

 
 
Planeta Terra/ situação atual
 
 
 Carta enviada Aos Grandes Céus - aos Cuidados de Deus o CRIADOR
 
 
Meu Pai e Senhor de todas as coisas, diante de tua presença santa eis-me para agradecer pela VIDA que uma vez foi criada para que o homem pudesse vivê-la em paz. E também por tudo que criaste neste planeta que é nossa casa, nosso bem precioso e que está intimamente ligado à nossa passagem por ele.
Da criação veio a luz e com ela todo ser vivente, e pela Tua infinita bondade e amor deste a nós a chance de nascer, crescer e morrer porque assim Tu o determinas-te.
 
Contudo o homem colocou a perder tantas oportunidades de ser realmente feliz porque esqueceu de seu lado espiritual tornando-se uma criatura solícita, egoísta, hipócrita , mentirosa e assassina.
Teu pesar  em ver que Tua criação  está sendo dizimada aumenta a cada dia e foi justamente por isso que Tu enviou teu único filho  -Jesus Cristo- para salvar a humanidade. E tudo isso fizeste pelo amor que tens pelas criaturas.
 
Nosso Salvador morreu por nós e parece que ninguém percebeu o grande sacrifício e a dor imensa que foi essa morte atroz.
 
Meu Deus e Pai, peço-te perdão e com todas as forças de minha alma, eis-me aos teus pés em ato de humilhação pedindo a Tua misericórdia para conosco e com o mundo. Porque o ser humano esqueceu de Ti e de Tua benignidade.
 
Ajuda-nos a caminhar, perdoando nossos erros e falhas porque somos menos que o pó da terra.
Não preciso citar nada do que vem acontecendo no mundo porque Tu és conhecedor.
Tu sabes da minha fé em ti e em Teu Filho e nunca terei palavras pra agradecer por tudo que Tu tem feito por mim e por minha família.
 
Peço-te  Meu Senhor, um mundo melhor e que a gerações vindouras possam exterminar a maldade que há sobre a Terra e  a toda natureza que atualmente estamos presenciando.
Que os corações despertem. Que as famílias possam novamente unirem-se em AMOR. Que haja respeito com o semelhante e com todo ser vivo.
O perdão é uma virtude, faça com que nós possamos reconhecer nossas fragilidades humanas praticando o ato perdoador
 
Derrame tuas bençãos sobre minha família, meus amigos reais e virtuais e a todos a quem eu amo.
Abençoe meu trabalho e todos que ali convivem comigo e nos guarde do MAL.
Agradeço-te por tudo  pela família que me deste, pela vida e saúde que deste a meus pais e por todos os bens materiais e espirituais que tem derramado sobre a minha casa.
- Perdoe-nos em nome de Jesus.
 
AMÉM.
 
 

 by Lu Cavichioli
 
 

 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Quando as nuvens se dissipam






Um dos piores tormentos da vida é não ter paz, concordam? E outro deles é ter que fazer o que os outros querem ou acham que é bom pra você. Caraca... Eu é que sei o que é bom pra mim!

Ontem uma lampada surgiu lá no fundo da memória e nela estava a chave dos meus tormentos:
DECISÃO! É, é isso: ESCOLHAS, OPÇÕES...
Então eu contornei as falhas da minha memória , varri tudinho , recolhi e joguei no lixo. Ufa, que alívio. Arejei porões ontem e foi tão bom.

Esta semana a paz retorna à minha vida, graças a Deus, amém!

Desejo a todos uma linda e feliz semana. com muita PAZ!

Lu C.




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Medusa Negra

 
Queridos leitores a saga que pretendo escrever é algo insusitado dentro de minha pequena possibilidade na escrita. Espero e desejo continuar com muita disciplina e coragem e, talvez essa seja uma obra inteira.
Não prometo postar todos os capítulos, porque essa história vai consumir meu tempo (que anda escasso), mas irei aos poucos informando as novidades.
Obrigada a todos que sempre me incentivaram na arte da escrita.
 
 
 
O som das águas e o sopro leve que o vento traz recortaram as peças desta história composta de mistério, suspense, paixão e abandono.
Quando nós descobrimos que estamos só, o inesperado acontece e de modo surpreendente realiza movimentos de felicidade, mesmo que esta seja apenas um resvalar de corações.
 
Lu Cavichioli
 
 
 
 
 
 
PRÓLOGO


Sul da Ilha das Medusas - 1890

O corpo da moça estava no chão de uma das enúmeras salas do casarão. Ela chorava baixinho, e eu não saberia dizer se era de dor, medo, vergonha ou nojo. Talvez um misto asqueroso dessas sensações deslizassem em sua alma.

A criada ouvindo gritos chegou esbaforida e logo foi atende-la.
Levantou-a e viu seu rosto marcado por agressões que já apresentavam alguns hematomas.
Seu corpo tremia muito e estava fragilizada, meio em choque e não conseguia responder às perguntas da camareira.

Dorí a levantou com todo cuidado e assim conseguiu que ela ficasse em pé levando-a até  a poltrona mais próxima. Viu que seu vestido estava todo em farrapos e em suas pernas havia veios finos de sangue que escorriam lentamente até seus pés.
Ela gemia, balbuciando palavras indecifráveis ao mesmo tempo que apontava para a janela, mas não conseguia esboçar nenhuma palavra.

Apressada Dorí pegou o jarro d'água despejando sobre uma bacia de porcelana pintada a mão que estava ali, inerte sobre a cômoda assitindo todo o sofrimento pelo que a moça passara.
Com uma toalha macia Dorí ia lavando o rosto desfigurado da pobre e depois a colocou na banheira que já estava preparada com sais de banho e aromas curativos.

-Senhora, por favor, acalme-se. Diga-me o que aconteceu para que eu possa ajudá-la.
-Dorí, minha boa Dorí - dizia entre lágrimas, soluçando - foi ele...
 Ele novamente veio até aqui esta noite, vociferando e bêbado, muito bêbado.
(...) -Hummm bem que desconfiei quando vi esta manhã uma garrafa de rum (vazia) jogada no jardim.

O casarão ficava na Praia da Lagoainha devido ao mar que era de águas mansas, porém produndas destacando um degradê azulado que parecia nunca ter fim.
 O jardim praticamente separava a casa das areias que eram leves e desenhavam  pequenas dunas ao redor da propriedade.

Naquela manhã, C. Macmarth decidiu que sua vida iria mudar porque muito já havia sofrido com a perda de sua mãe há dois anos, e viver ali com aquele ser imundo só aumentaria seu tormento.
Dorí a ajudou com as malas e já refeita, fez um pequeno desjejum. Só faltava pegar as jóias de sua mãe e alguns esboços de seu próprio rosto que um pescador apaixonado havia  feito, presenteado-a .

Lá fora o sol anunciava mais um dia de muita pesca, romarias pelas barracas de frutos do mar e muitos barcos dançando nos braços da maré e mulheres , no vai e vem da sina feminina - um legado eterno que cada uma carrega desde o nascimento.

by Lu Cavichioli









sábado, 19 de outubro de 2013

Uma Imagem - 140 caracteres - Edição 23ª

Projeto Cultural criado pelo blog Escritos Lisérgicos



Minha participação


Diamante Bruto

Sei que tenho brilho interno e quando escrevo, cai chuva diamantada.
Aprendo mais a cada dia.
Sou só uma menina e sinto a dor da lapidação.

by Lu Cavichioli




terça-feira, 15 de outubro de 2013

Haja Memória

Oi pessoas lindas, que eu estou com muita saudade! Espero que todos estejam bem e em paz.

Meu Pequeno Diário de Primavera ( lá no Retratos), anda fechado sobre a escrivaninha e olha pra mim todos os dias pedindo para que eu abra sua janela onde os canteiros estão ávidos de luz e atenção.

Minha casa interior está desarrumada. Meu cérebro ainda não acompanhou a mudança de rotina . Ando atolada no trabalho e órfã da minha literatura.
Por estes dias estava eu voltando pra casa quando acendeu um pequeno feixe de luz no canto do cérebro e os neurônios revirados e desavisados acordaram e logo veio na minha cabeça um título para um novo conto. Depois começou a se desenhar em minha visão interna o início da saga. Eu disse SAGA? Meus sais... Imagine só, com tão pouco tempo pra me dedicar à escrita eu ainda acho que vou escrever uma saga... Sei lá, pode até ser.

Pra vocês não ficaram bravos comigo eu vou contar alguma coisa, mas nada  tão revelador kkkkk
A dita história se passa em um século mais que antigo e um tanto embolorado. Vai ter suspense a beça, e os personagens irão interagir entre ontem e hoje.



Imaginem  um retrato sobre uma cômoda antiga com a foto de uma mulher enigmática, sedutora e por vezes, angelical. Será mesmo que uma mulher pode ser assim?






 Em seu colo generoso repousa uma pedra preciosa que deverá ser o pomo da discórdia.
Quem seria essa mulher e o que ela representará no contexto, com certeza irá surpreender a todos, até a mim mesma. Seu nome?

CONSTANTINE

Até breve (eu espero) com o título e a Cena I.

meu afeto com abraço pra todos

SAUDADE GIGANTE.


by Lu Cavichioli



terça-feira, 1 de outubro de 2013

Mensagem

Amigos, como estou sem tempo para postar meus escritos e visitar vocês, deixo uma mensagem benfazeja a todos:




Que a estrada se abra à sua frente
Que o vento sopre levemente às suas costas
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos...
E, até que nos encontremos de novo,
Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos

(Prece Irlandesa)


Carinhosamente
 
Lu C.
 




 
 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Está faltando alguma coisa...






... Simplesmente estou sentindo falta de escrever. Gente, eu nunca achei que sentiria tanta falta...

Não estou conseguindo focar em nada que se destine à minha literatura, minhas histórias surreais e de suspense. Meus poemas que evocam a natureza e toda sua prole e também o meu "sonhar acordada".

Neste momento tenho que estar bem alerta porque meu trabalho está me consumindo e ainda por cima, estou indo a cursos e treinamentos para atualizações de aparelhos e produtos relativos à minha profissão. Mas eu sinto um vazio tão grande sem ter tempo pra ler e mais ainda pra escrever.
Sinto falta de  ler e visitar vocês, meus cyberamigos...

Mas olha só, eu vou arranjar um tempinho pra isso, ah se vou,  meus sais!! kkkkkkkk
Bom, é isso amigos queridos, desaguei um pouco da saudade da escrita, dos meus bloguinhos e de vocês, especialmente porque deixei uma mensagem a todos.

Vocês estão em minha memória e coração.

beijo imenso
meu afeto

Lu C.

domingo, 22 de setembro de 2013

Quando você tem que calar e engolir...







Sabem de uma coisa? Eu ando bipolar e trifásica ultimamente, porque há confusões mentais aqui dentro da minha cachola que andam bagunçando o coreto.
Minha cabeça anda desarrumada e meu neurônios desmaiados de tanto pensar e pensar e PENSAR!
CARACA!

Só sei que ando ouvindo algumas coisinhas de que não estou gostando e por enquanto estou engolindo ( a seco), mas quando o bagulho entalar na minha garganta, ahhhhhhh, sai de baixo!

Não estou com muita paciência pra mimimi nem blá blá blá e este desaguar deveria estar no Coluna da Lu, e não aqui. Porém como se trata de algo preso na memória, então achei que deveria ser aqui mesmo.

O mar não está pra peixe e a poesia não está pra Lu, portanto há raios e trovoadas à minha volta e nadica de abertura de sol.

Por enquanto é só, não quero mais falar sobre isso.

To indo...

* a borboleta aí debaixo veio me contar que já é primavera. Ah... Que bom!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Só um Desejo...



Fez-se noite! A cidade continua frenética e a pressa dos passos voam em desatino, mas eu estática e mórbida (cansada e amofinada), olho as luzes vidradas pela poluição.

Pelas esquinas o crime pega de surpresa os incautos que, desesperados, usam o capuz do medo.
No silêncio da minha sala, espero a lua, já que não posso ter jardins com chafariz e trinados regados a mel.

Não sou Elis Regina, mas eu queria uma casa no campo, com meus cachorros, minha calopsita e um cheirinho de sonho fresquinho polvilhado com açúcar, e jasmim no bule fumegando saudade.
Queria um céu só meu que bebe o suco das nuvens e faz chover perfume em noite estrelada.

Meu rosto de estafa é porta retrato na estante da sala vazia.

Apago a luz e fecho a porta, me contentando com uma estrela fria em meio ao ar cansado e de barbas por fazer.

by Lu Cavichioli


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Um Lembrete, talvez uma Apresentação




Quem me conhece sabe que eu tenho um estranho fascínio por Paris. Nem me pergunte o por quê, eu só sei que sou apaixonada pela cidade, sua história , seus mistérios e belezas.
Para tanto, criei um blog só pra falar da Cidade-Luz e é lá que eu guardo uma jóia, uma série que escrevi baseada no livro A Morte de D. J. em Paris de Roberto Drummond.
Eu escrevi alguns capítulos e simplesmente parei em 2006 e só fui terminar este ano, e com isso ganhei uma outra jóia , uma pedra preciosa, uma água marinha que se traduz por uma análise literária escrita por minha amiga Graça Lacerda.

Ainda neste mesmo blog eu coloco algumas reportagens  curiosas, revelando pedacinhos interessantes da cidade. Contando também a orígem da cidade e sua cultura.

Convido os leitores do Escritos na Memória a fazer uma viagem comigo através da releitura da obra de Drummond, aproveitando para fazer alguns passeios pela cidade.
Clube de Paris

Espero por vocês , obrigada!

Lu Cavichioli