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RESENHAS

A OBRA AROMÁTICA E FILOSÓFICA DE TERE TAVARES

Das Essências entre teus outros


A poética desta autora contemporânea passeia desde reais tempestades até retiros espirituais,onde revela sutilmente versos travestidos de uma prosa elegante que atinge âmagos & universos.

Especialmente em Meus Outros , segundo trabalho publicado pela autora, a poeta conduz linhas e imagens infinitamente costuradas em meandros humanos usando agulha diamantada bordando palavras/espelhos que refletem íntimos seres, entes – o ser na filosofia pragmática da era branca de tabulas rasas da humanidade.

Em cada verso ela nos presenteia com aromas de algodão no plantio semântico – semente fecunda sob o olhar descendente dos verbos anais da literatura.

Artista de pincéis cria morada em quadras, tercetos e linhas abstratas versando ambigüidades inerentes da vida, morte, abandonos e descobertas. Desenhando nuances em flor no ocaso de aquarelas, todas pitorescas na alegria do prisma cristalino em auroras boreais.

Em Jogando o Buquê, Tere retrata com especial beleza o casamento e a noite de núpcias – valores perdidos entre os tesouros da humanidade. Pode-se ouvir o tilintar enigmático da magia feito mistério na descoberta do amor, quando diz:

“estava diante dos beijos brancos de arroz/a vestal quiçá deusa de outras viagens/ou brinde perfumado de laranjeiras/dizendo de si somente o inimaginável/o delírio inconfessável noite onde o rocio vermelho daria à verdade antiga e quase morta/apenas vestígios dos desertos gulosos e tão vivos/de sede e saciedade tão certos/que recuperariam lúcidos a plenitude inocente da vida.”

Na maioria de seus poemas vê-se a introspecção exata de cada dúvida que pode ou não estar isolada em neurônios, escondidas em corações, ou até enfileiradas no peitoril de alguma janela alheia. Vê-se o ser mortal na tentativa de ser imortal no total desvelo de sucumbir na ânsia vazia de saber-se impotente diante da majestade suprema de Deus.

Enfim, o livro e seu fantástico conteúdo têm a nobreza de ser companheiro nas horas obrigatórias da nossa bendita leitura de cada dia.

Resenha do livro "Meus Outros"
Tere Tavares - gaúcha, Artista Plástica e Escritora

Por Lu Cavichioli




“DAS VERDURAS SEM PAR DESTAS MATAS”


Vejo em teus trabalhos muito mais que apelos à natureza. Vejo a mulher enquanto mãe universal da Terra. Operária fiel que assanha a cabeleira das águas em tantos amores e descobertas. Vejo o intenso e eterno amor que tens ao planeta - nosso refúgio mais precioso entre galáxias, que é tua identificação e minha identidade.

Há tantas linhas a citar que me perco ao tentar enumerá-las. Em cada estrofe posso sentir as forças exuberantes, aromáticas e benfazejas da mulher/natureza que há em ti e,
canta ecológica & lógica seus canais fluviais. Você revela nuances do amor maior, humanamente rubro que Deus fez existir entre macho e fêmea.

Sua escrita torna-se estatura sábia das mensagens, ventos e chuvas , sóis e luas, mares e marés.

Feliz de quem tem a sensibilidade ao escutar espetáculos (gratuitos) de uma natureza tão plena como é a nossa.

Pobre humanidade surda, cega de imagens e vozes. Claudicante na tentativa de ser maior que os clamores naturais que se findam nos recursos, nos veios de algum seringal.

Fauna e Flora honram teu grito, que chega plácido.
És uma Vitória - Régia!"

Resenha do livro RETRATOS
(Rosi Cheque)

PARA A JORNALISTA E AMBIENTALISTA - ROSI CHEQUE – SOBRE O LIVRO RETRATOS, DE SUA AUTORIA.

by Lu Cavichioli

O livro “RETRATO”, da jornalista Rosi Cheque, acaba de ser lançado e foi inspirado em matérias dos mais respeitados e renomados JORNALISTAS AMBIENTAIS. A obra aborda ESPÉCIES DA FAUNA E FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO, além de inquietações da alma humana. O objetivo principal da obra é, por meio da poesia, DESPERTAR A CONSCIÊNCIA CONSERVACIONISTA em relação aos escassos e tão ameaçados recursos naturais do País, bem como CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA, ÉTICA E CULTURA DE PAZ.






RESENHA ELABORADA EM DOIS ATOS

O Outro Nome da Rosa

Das Estações - Um Duo Nascimento Ato I

A obra literária de RR Barcellos figura entre os escritores vanguardistas, entretanto preserva o aspecto da escola literária dita romântica - do “eu” lírico. E isso pode-se perceber através da linguagem informal, isenta de rigores e rica em sentimentalismos.

O autor nos presenteia (regiamente) com surpresas lingüísticas e faz da semântica sua maior aliada. Rodolfo é um estilista da palavra escrita e possui (sorte a nossa), a capacidade em sugestionar, emocionar e instigar o leitor.

A obra em questão reinventa o amor revelando uma individualidade inquestionável, posto que nosso autor (creio eu) - discorre sobre seu próprio eu, manifestando ser o remetente da mensagem.

O enredo aprisiona o leitor de tal forma que não há sinais de cansaço na estrutura das linhas e nem tão pouco indícios de verborragia, acabando por sucumbir-nos (felizes), tal é o apelo lírico que envolve história e personagens.

Rodolfo revela-se flexível dentro de seu vasto conhecimento lingüístico e aproveita para brincar com as palavras, tornando-se íntimo acabando por embriagar-se num coquetel de sinônimos, antônimos e homônimos.
Pode-se dizer que RR é um caçador de palavras. Ele as doma, fazendo delas - escravas!

Enquanto o leitor, submisso espectador em palco supremo, ab(sorve) a sopa nutritiva para seus neurônios.

Entre os equinócios RR Barcellos convida solstícios, desfilando neles seu encanto peculiar, remetendo à obra (em justa causa) - “O Outro Nome da Rosa”, o poder místico do amor em conjunção com a Mãe Gaia; permitindo e projetando o nascimento da “Flor”: A ROSA DA MANHÃ!

*
Ego in Verso - uma composição artística intrínsica -Ato II

Há de se definir primeiramente a distinção entre poema e poesia:
Um poema é uma obra literária geralmente apresentada em versos e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas, ou seja, enquanto o poema é um objeto literário com existência material concreta, a tem um carácter imaterial e transcendente.

fonte Wikipédia

Na segunda parte da obra de RR Barcellos vê-se claramente esta mescla o que caracteriza sem dúvida a verdade incontestável da musicalidade sensitiva da poesia, que exala um lirismo velado com o objeto poético traduzido pela forma em que esta aparece dentro do contexto. Em outras palavras, o referido autor discorre sobre as mais diferentes formas que embelezam os versos em diferentes composições como os sonetos, acrósticos, poemetos, glosas, soneto em redondilhas ou simplesmente sonetilho, tão bem desenhado por ele, e que tem por título: “DIA DOS NAMORADOS” milimétricamente escrito na impecável linguagem barcelliana.

Barcellos reinventa linhas poéticas amalgamando estilos, povoando os olhos dos leitores com uma estética abrangente de várias escolas literárias e sendo assim torna-se UM entre TANTOS que habitam sua estatuta de poeta: maduro, metafísico, exótico, romântico, parnasiano, contemporâneo e absolutamente en(cantador).

A musicalidade é traço marcante em todos seus versos que por serem tão elegantes, faz do EGO IN VERSO - uma coletânea glamurosa, perfeita para relembrar as noites insequecíveis dos saraus.

Sua generosidade em versos para com seus amigos, expressa uma breve lembrança de Manoel Bandeira escrevendo para Mario Quintana:

“Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares (...)”

Finalizando sem métrica nem rima , fecham-se as cortinas, mas o espetáculo continua no blog deste autor que escreve na modernidade sonhos & realidades.

Resenha do livro O OUTRO NOME DA ROSA
(RR Barcellos)

by Lu Cavichioli



Não há cortinas na Liberdade de Expressão
A obra poética de Ana Bailune reflete sensações tanto de naturezas explícitas que voam desde ninhos de pássaros até encontros com o rosto rabiscado do cotidiano.

Suas linhas poéticas brincam com a diversidade e jorram inesgotáveis escotilhas, emolduradas em faces lúdicas que bordam todo seu modo peculiar e inesgotável de escancarar imagens nas entrelinhas.

A autora possui linguagem lírica, contextual, atual, romântica e, sobretudo contundente, expressando o todo dentro das realidades que podem ser astrais ou terrenas.

Toda poesia é movimento e todo movimento gera novidades. Ler Ana Bailune é como ter asas e poder experimentar voos em todas as direções. Ela pode ser brisa, mas também sabe traçar tempestades e nesse mérito vai desenhando seus versos que brotam naturalmente, onde a rima pede passagem e sabe que tudo será espontâneo e verdadeiro porque a autora é liberta e transforma-se em flor quando há néctar esvoaçando no jardim.

Ana aborda de maneira contagiante sua própria infância, levando o leitor às mais distantes viagens porque cada pensamento é um presente misterioso que pertence aos neurônios de cada um em particular.

Há um toque de súplica em seus versos que transparecem de modo velado em seu romantismo, talvez herdado de sua natureza/mulher que rodopiam suas saias e gesticulam brevidades, tanto na juventude de sua alma quanto na maturidade do ego.

Quem lê sua obra ouve canções e hinos ritmados singelos e com toda gratidão por saber-se viva, e poder contemplar atos gratuitos como o canto da cotovia ou a beleza breve de uma flor.

Ana revela em seu versejar a poeta nascida em partitura única que suavemente chega aos nossos ouvidos com tons de noites de sarau.

A autora é revelação dentro do campo literário, onde novos autores despontam auroras e ela nada mais é do que um desses raios vespertinos.
Resenha do livro VAI FICAR TUDO BEM
(Ana Bailunne)

By Lu Cavichioli
 
 


Um comentário:

  1. OI LU.
    ESSA ANA É UM NEGÓCIO QUE NÃO SEI EXPLICAR, SÓ SEI QUE TEMOS MTA HONRRA E SORTE DE TERMOS COMO COLEGA BLOGUEIRA EM PODER LERMOS AS MARAVILHAS DELA.

    BJS E ÓTIMO PASSAR POR AQUI.
    BJS
    PATTY.

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