As vezes eu escrevo textos psicodélicos e totalmente descabidos, porém as palavras fluem e vão entorpecendo o papel que hirto, deixa-se levar.
Não há respostas e nem explicações para o que irão ler. Apenas coisas da minha cabeça.
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Há Tempestades sobre os Reinos
Eu fico aqui lendo e lendo, observando pseudo palavrórios (todos inúteis),talvez infundados. Parece até que tua fala saiu de uma lata de mingau, daqueles bem melequentos e que causam certo enjôo depois do primeiro arroto.
Outrora tu dizias que era xerife em produção nas ruas empoeiradas da tua indignação e dizias também ser enganada por mazelas deste mesmo pralavrório. (Afinal, o que queres tu?)
Hoje tu apareces com provocações e amores (todos insanos), por aquele alguém que era um mingau melequento e que agora é parte integrante de teu pulsante coração e que te leva pela mão aos lugares onde sóis e lagartixas pousam para fatos & fotos do jornalzinho local.
Pra terminar, trago minha indignação e meu não entendimento aqui na sacola das respostas, tropeçando em poças de mel gotejadas por tua face retorcida e tua falta de memória, fumegando no panelão dos bajuladores.
Tu amas agora? Que espanto!
Odiavas, outrora!
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Considerações finais e exaustivas sobre o texto acima:
... Deixaram-me algumas moedas de ouro no fim do arco-íris. Depois eu pego porque agora estou deitada no divã observando gatos no cestinho das idéias.
Ousam ainda falar de amor na blogosfera... Desconheço esse amor cybernético, metálico, frio e calculista, mentiroso, aproveitador e cavernoso.
Está frio no andar bipolar - norte/sul ! Socorro envie um helicóptero. Estão servindo coquetéis psico-anárquicos.
Aquieto-me na mansidão de meus retratos, que por hora estão pálidos, e contento-me com meus neurônios cansados de tanta aridez e nostalgia: Desfigurante e desfigurada!
No cestinho dormem os gatos
No colchão as formigas vêm e vão
Na impaciência grilos cantam o hino nacional
Idéias e pensamentos presos na roca de fiar
Eu, imagem petrificada,
olhos de gesso
boca & baton
mãos atadas e pernas fluídas
no pedestal das florestas -
unicamente só
em busca do vale encantado
desenho animado
By Lu Cavichioli
Inverno de 2011
No mês do cachorro louco
É quando as idéias fluem livres, em palavras libertárias, que seu auto-retrato ganha vida. Essa é você. Ou melhor, um pedacinho de você.
ResponderExcluirGostei desse pedacinho. Vai ter mais?
Olá RR,li umas 3 vezes teu coment antes de publicar e achei muito interessante a tua percepção a cerca do texto e de minhas "palavras libertárias", concluindo que há fragmentos de mim pairando, ou dançando no sub texto.
ResponderExcluirMuito bom, mesmo - de verdade!
Bom, continuação não terá. Posto que as nuvens sujeitas à chuva foram embora e sóis deverão brilhar no próximo post!
beijo nas mãos
Obrigada por ler minhas loucuras.
Lu ZINHA!
ResponderExcluirOlha as vezes não sou muito boa em interpretação..preciso ler algo mais de uma vez e ainda fico em duvida..
Mas me pareceu a mim que vc ta meio triste.
Se acertei..fica assim não mugucha..
Se errei, que bom que eu errei!!
bjkas com saudades e admiração..
Ma ZINHA, linda do meu coração!
ResponderExcluirNão, amada, naum to triste... rsrs... as vezes me canso, as vezes tropeço, levanto e limpo a poeira da as botas que gastas estão na caminhada desta vida.
Mas falando da sua interpretação, blz, migucha. Cada um vê aquilo que quer ver quando lê algo assim tão enigmático como é a minha literatura vez por outra.
Esse texto mistura realidade com o universo ficcional da minha real imaginação. Doido né? kkkkkk
E acabou resultando em tempestades.
Obrigada por tua presença sempre tão amável e adorável.
megabeijo , amada!
Olá minha graciosa amiga!
ResponderExcluirSua cabeça é quase perfeita,kkkkkkk,eu gosto da sua ireverência...quase completa...
Bjsssss
Gosto dessa ousadia, de deixar as ideias fluirem à vontade. O resultado é sempre interessante.
ResponderExcluirUm beijo, Lu.
olá querida Severa, a gente precisa ser "quase", mesmo pq vivemos em uma sociedade que nem chega perto dos quases da vida.kkkkkkkkkk Mas gosto da sua sinceridade, quase infinita!
ResponderExcluirbjs
Oi Luna, essa minha ousadia custa caro, sabes? Nem sempre as pessoas aceitam a clareza das palavras. Mas eu sou assim e pronto!
ResponderExcluirAme ou deixe-me!
Bjs minha querida menina e volte sempre!
Lu
Eu pude ler você em cada linha... Nas entrelinhas também. As pessoas não tem que gostar do que você é, de como é... O importante é você própria estar satisfeita com o conduzir das situações.
ResponderExcluirÀs vezes parece que o seu desejo é ter as pessoas caminhando junto contigo. Em outras tem-se a impressão de que as acha enfadonhas e prefere seguir sozinha.
Eu gostei dessa sua última crônica sob os ventos... Eu gostei.
Beijo, Lu.
Muito bom dona MilenA!
ResponderExcluirSou mesmo assim, sujeita a chuvas e trovoadas. E de quando em vez tempo bom com grandes aberturas de sol, rs...
Entre tempestades e brisas, deixo minhas impressões sobre a vida, as pessoas, os elementos e o amor.
Éclaro que pelo caminho cou colhendo dados e respostas para compor meus escritos egosto também de mesclar as realidades com uma pitada generosa de ficção, rsrs... E acaba resultando (as vezes) em textos enigmáticos como esse.
Obrigada pela leitura, eu adorei que tenha vindo, caríssima!
meu afeto
supe beijo, minha pequena notável.