Todos os Direitos Resevados à Lu Cavichioli

terça-feira, 27 de novembro de 2012
Coincidência?
Gente, hoje é o niver da nossa Chica Joaninha e acreditem ou não, quando saí em minha varanda depois do jantar, advinha quem estava passeando na mureta?
Vocês não advinham? Então vejam:
É demais né pessoal? Corri pra pegar a câmera e deu tempo rsrs..
Pra você Chiquita, essa fofura de joaninha!
FELIZ ANIVERSÁRIO!
bacios da Lu
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joaninha para Chica
sábado, 24 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Flor de Pele
Ainda por estes dias atentei pela sensibilidade humana. Sei que ela existe, sei sim, contudo não em todas as pessoas. (descobriu a América , Lu?) Não não, é que eu quis escrever isso mesmo!
Minha insistência está a cansar-me pois a sensibiliade é flor de pele . Ela nasce devagar e precisa ser raiada com o sol do AMOR e regada com lágrimas doces que só as fadas possuem (ou os anjos também) Mas tem gente que não crê em anjos nem em fadas, nem em coisa nenhuma. Crê somente em si mesmo e naquilo que é palpável... Pobres criaturas estas!
Falando em flor DE pele existe a Flor DA pele que é uma coisa totalmente adversa ao título deste post. Essa flor transborda sem ser chamada, ela é cálida e perfumada. Abre nossos poros liberando aromas e segredos íntimos. A pele e todo o corpo vive liberdades e sorve elementos energéticos que envolvem sentimentos, (todos bons, é claro)! Porém ainda insisto em sensibilidades, em perdão, em reconhecimento, mas tem gente que é pessoa e pessoa que não se sabe que se é gente , e que gosta de tomar banho em água suja. Pobreza de espírito, só isso...
Dou de ombros e aperto o botão DELETE e saio de boa, olhando para lua, pedindo conselhos poéticos, porque sensibilidade eu tenho e quem não tem ou é ruim da cabeça ou doente do pé.
To indo, mas volto, ô se volto!
by Lu Cavichioli
... Fazer o quê, eu sou assim: trovoadas com aberturas de sol!
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desabafos,
tempestades íntimas
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Forever Young
Sabe-se
que desde a antiguidade há uma busca incessante pela fonte da juventude. Que
seja mito ou verdade, muitos tachos caíram na fogueira das vaidades a fim de
criar a tal fórmula . Segundo alguns
historiadores e a nossa amiga Wikipédia a fonte da juventude
existe e fica situada no Ártico, e dizem algumas línguas que se a pessoa tomar
banho nua em noite de lua cheia será abençoada com a imortalidade...
BOBAGEM
TOTAL, mas vale as pesquisas (pra quem quiser saber mais sobre o assunto). Eu
fico com a resposta do espelho e vocês?
Na
verdade, o que acontece nos dias de hoje nem seria a eterna busca pela
juventude (aquilo lá em cima), foi só uma ilustração pra entrar no assunto. O
que eu quero mesmo é falar sobre o culto ao corpo, essa corrida do ouro
desenfreada para ter uma plástica perfeita.
Tem
vezes que fico a pensar no tempo em que vivi e quando eu tinha 20 anos de idade
e o quanto eles bastavam pra gente ser feliz, estudando, lendo, namorando,
ouvindo música, passeando com o cachorrinho nas tardes de verão, se lambuzando
de sorvetes, chocolates, rindo com a amigas sem saber porque, flertar, comer
batata fritas e andar de bicicleta.
Sinceramente?
Eu tenho pena dessas meninas que nascem e crescem em meio a esta ditadura do
corpo. Tenho exemplo em casa... Minha filha tem 27 anos e é magra, mas ela quer
ficar MAIS magra. É possível isso? Sabe, eu não sei conviver muito bem com essa
loucura, e olhem que trabalho na área de estética e bem que eu poderia ser uma
escrava de sua majestade a PLÁSTICA...Nada contra e nem a favor... Eu fico com
o que me sinto bem, e em primeiro lugar deve-se pensar na saúde. Sou a favor de
atividade física para se ter uma velhice digna. Sou a favor de consultar
médicos para repor aquilo que falta em cada organismo. Sou a favor de uma
alimentação equilibrada, mas sem exageros. Uma pizza no fim de semana é tudo de
bom... Ninguém é de ferro e a gente não é manequim de vitrine. Embora haja um
inconsciente coletivo que trabalha nas cabecinhas juvenis e que até as
balzaquianas entram na dança.
Tenho
visto em meu trabalho mulheres querendo reverter o tempo. Brigando com o
espelho e a balança, criando monstros internos. Sim, porque essa idéia fixa vai
minando e tudo acaba girando em torno disso.
O bom
da vida é contemplar gratuitamente -
natureza, corpo e mente, numa conjunção enigmática que acalenta sonhos e
faz parir sabedorias.
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coisas da vida
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Silhueta no Asfalto
Palpitações avisaram-me de que haveria problemas, mas eu não tomei conhecimento, mesmo porque estava atarefada e meus ouvidos zumbiam bibis e fonfons.
Aquela enxaqueca continuava humilhando meus sentidos e minhas pálpebras eram pernas acorrentadas.
No peito eu trazia tricordes e fios acinzentados que me foram emprestados por algum neurônio alucinado e vil, logo ali na esquina dos desavisados.
Eu continuava mesmo assim, a caminhar com pedais e pescoço elevado.
Olhos turvos e mal acabados olhavam-me de alguma janela dependurada nas montanhas de cimento que erguiam-se indiferentes aos gritos que saiam do solo enquanto o sol projetava miragens num asfalto magmático cheirando a borracha derretida.
Ouvi ao longe um estrondo. Parei na contramão! Olhei em redor e vi logo ali na minha frente um desenho feito com crayons avermelhados. Respirei fundo e resolvi olhar de perto aquela arte feita com pincéis de pele e pelo. E para minha total surpresa e horror me certifiquei que alguém (sem eu dar-lhe) permissão, fizera minha caricatura.
Dei meia volta, sacudi a poeira e dei a volta por cima... Afinal, agora eu flutuava ouvindo flautas doces.
Aquela enxaqueca continuava humilhando meus sentidos e minhas pálpebras eram pernas acorrentadas.
No peito eu trazia tricordes e fios acinzentados que me foram emprestados por algum neurônio alucinado e vil, logo ali na esquina dos desavisados.
Eu continuava mesmo assim, a caminhar com pedais e pescoço elevado.
Olhos turvos e mal acabados olhavam-me de alguma janela dependurada nas montanhas de cimento que erguiam-se indiferentes aos gritos que saiam do solo enquanto o sol projetava miragens num asfalto magmático cheirando a borracha derretida.
Ouvi ao longe um estrondo. Parei na contramão! Olhei em redor e vi logo ali na minha frente um desenho feito com crayons avermelhados. Respirei fundo e resolvi olhar de perto aquela arte feita com pincéis de pele e pelo. E para minha total surpresa e horror me certifiquei que alguém (sem eu dar-lhe) permissão, fizera minha caricatura.
Dei meia volta, sacudi a poeira e dei a volta por cima... Afinal, agora eu flutuava ouvindo flautas doces.
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