Todos os Direitos Resevados à Lu Cavichioli

Creative Commons License Todos os trabalhos aqui expostos são de autoria única e exclusiva de Lu Cavichioli e estão licenciadas por Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License. Não comercialize os trabalhos e nem modifique os conteúdos Se quiser reproduzir coloque os devidos créditos

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O Medusa Negra

 
Queridos leitores a saga que pretendo escrever é algo insusitado dentro de minha pequena possibilidade na escrita. Espero e desejo continuar com muita disciplina e coragem e, talvez essa seja uma obra inteira.
Não prometo postar todos os capítulos, porque essa história vai consumir meu tempo (que anda escasso), mas irei aos poucos informando as novidades.
Obrigada a todos que sempre me incentivaram na arte da escrita.
 
 
 
O som das águas e o sopro leve que o vento traz recortaram as peças desta história composta de mistério, suspense, paixão e abandono.
Quando nós descobrimos que estamos só, o inesperado acontece e de modo surpreendente realiza movimentos de felicidade, mesmo que esta seja apenas um resvalar de corações.
 
Lu Cavichioli
 
 
 
 
 
 
PRÓLOGO


Sul da Ilha das Medusas - 1890

O corpo da moça estava no chão de uma das enúmeras salas do casarão. Ela chorava baixinho, e eu não saberia dizer se era de dor, medo, vergonha ou nojo. Talvez um misto asqueroso dessas sensações deslizassem em sua alma.

A criada ouvindo gritos chegou esbaforida e logo foi atende-la.
Levantou-a e viu seu rosto marcado por agressões que já apresentavam alguns hematomas.
Seu corpo tremia muito e estava fragilizada, meio em choque e não conseguia responder às perguntas da camareira.

Dorí a levantou com todo cuidado e assim conseguiu que ela ficasse em pé levando-a até  a poltrona mais próxima. Viu que seu vestido estava todo em farrapos e em suas pernas havia veios finos de sangue que escorriam lentamente até seus pés.
Ela gemia, balbuciando palavras indecifráveis ao mesmo tempo que apontava para a janela, mas não conseguia esboçar nenhuma palavra.

Apressada Dorí pegou o jarro d'água despejando sobre uma bacia de porcelana pintada a mão que estava ali, inerte sobre a cômoda assitindo todo o sofrimento pelo que a moça passara.
Com uma toalha macia Dorí ia lavando o rosto desfigurado da pobre e depois a colocou na banheira que já estava preparada com sais de banho e aromas curativos.

-Senhora, por favor, acalme-se. Diga-me o que aconteceu para que eu possa ajudá-la.
-Dorí, minha boa Dorí - dizia entre lágrimas, soluçando - foi ele...
 Ele novamente veio até aqui esta noite, vociferando e bêbado, muito bêbado.
(...) -Hummm bem que desconfiei quando vi esta manhã uma garrafa de rum (vazia) jogada no jardim.

O casarão ficava na Praia da Lagoainha devido ao mar que era de águas mansas, porém produndas destacando um degradê azulado que parecia nunca ter fim.
 O jardim praticamente separava a casa das areias que eram leves e desenhavam  pequenas dunas ao redor da propriedade.

Naquela manhã, C. Macmarth decidiu que sua vida iria mudar porque muito já havia sofrido com a perda de sua mãe há dois anos, e viver ali com aquele ser imundo só aumentaria seu tormento.
Dorí a ajudou com as malas e já refeita, fez um pequeno desjejum. Só faltava pegar as jóias de sua mãe e alguns esboços de seu próprio rosto que um pescador apaixonado havia  feito, presenteado-a .

Lá fora o sol anunciava mais um dia de muita pesca, romarias pelas barracas de frutos do mar e muitos barcos dançando nos braços da maré e mulheres , no vai e vem da sina feminina - um legado eterno que cada uma carrega desde o nascimento.

by Lu Cavichioli









12 comentários:

  1. Boa noite Lu.. tá ai algo que ainda não consegui fazer.. por mais idéias que passem na minha cabeça.. sempre travo quando o assunto é desenrolar uma historia.. acho que fico bem nas poesias por enquanto srrs.. então que possa virar livro para nós adquirirmos quando sair.. e desde já vou deixar algo como adoro vc no meu blog e as demais amigas.. estou a fazer sonetos aos poucos a vcs e gostaria de lhe oferecer um tb se não se importar.. basta tu me dizer os teus gostos.. que com o tempo dou um jeitinho assim como fiz a algumas já.. no mais uma linda noite e até sempre querida amiga bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Samuel, realmente escrever prosa naum é nada fácil. A gente sofre viukkkkkkk
      Bom quanto a virar livro: MEUS SAIS! Sei não... Vamos ver.

      Ahhh, você é sonetista meu amigo. Nasceu assim e pode fazer o favor de continuar tá? rs

      Fazer um soneto pra mim?????? UAU, queroooooo! Depois eu passo no teu bloguinho pra gente se falar.
      Obrigada por teu carinho e amizade
      beijo da Lu, meu querido poetamigo

      Excluir
  2. Que bom te ver, Lu! Acompanharei esta história com muito carinho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim Ana, o mesmo sinto eu em vê-la aqui!

      Obrigada por compatilhar minha historinha... Hehehe.

      bj

      Excluir
  3. UHU!!!
    Essa saga tá prometendo grandes emoções.
    Sua descrição da cena e do fato, estão impecáveis.
    Vê se não demora pra liberar a continuação, pois fiquei curiosa pra saber mais.
    Bjs.:
    Sil
    http://meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sil minha doce amiga, adorei vê-la aqui lendo minhas doidices rsrsrs....

      Entaum, essa possível saga (eu penso) deve continuar sim, só não prometo postar logo a continuação. Mas olha, é muito bom saber-te minha leitora.
      Obrigada
      grande beijo

      Excluir
  4. Gosto de histórias assim, cheias de irrealidades... Vamos aguardar o desenrolar, afinal escreve muito bem.
    O problema das histórias nos blogs é que nem sempre dá para acompanhá-las de acordo com as postagens por termos um tempo corridinho... Um grande abraço e sempre sucesso!!!

    ResponderExcluir
  5. Olá! Amei o seu espaço e história, cuja forma de expressão é tão gostosa que prente do inicio ao fim! Se a Srta permitir, a seguirei! abração

    ResponderExcluir
  6. Estou adorando ler o seu conto, Lu
    Você escreve lindamente e prendeu a minha atenção
    Aguardo ansiosa a continuação, viu?
    Ótima tarde, querida
    Um beijinho carinhoso de
    Verena e Bichinhos

    ResponderExcluir
  7. Uauuu... que prólogo instigante, Lu!
    :)
    Abraço!

    ResponderExcluir
  8. AIIII QUE CURIOSIDADE LU. NOSSA, TO AMANDO E AINDA MAIS SOBRE O MEDUSA.
    MORRENDO AQUI. MEGA ESPERANDO MAIS. BJS SUA LOKA!

    PATTY.

    ResponderExcluir
  9. Lu:
    Hoje vim te pedir um favor.
    Gostaria que lesse uma postagem que eu publiquei lá no meu blog.
    Segue o link direto:
    http://meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/2013/10/peticao-em-prol-e-defesa-dos-direitos.html
    Bom final de semana.
    Bjs.:
    Sil

    ResponderExcluir

Bem vindo ao Escritos na Memória

Deixe seu comentário, eu gostaria imensamente saber tua opinião

Obrigada