Amigos, há tempos eu postei aqui um ou dois trechos da releitura e subsequente escrita sob minha ótica da Obra de Roberto Drummond - A Morte de D. J. em Paris.
Segue nessa postagem mais um desses trechos, espero que apreciem esta louca maneira de escrever na tresloucada mania de criar: desta que vos fala.
Acho pertinente postar os textos em sequência para que possam além de acompanhar, travar um entendimento sobre história e personagens.
A mulher que usava sapatos musicais e era azul
(Trecho de um diário alucinante escrito supostamente em Paris)
Quando ele me ligou de madrugada eu ainda fumava a última “bituca” que tinha achado no cinzeiro naquele dia fatídico.
O luminoso alaranjado atormentava a penumbra sonolenta daquele quarto pegajoso na periferia de Paris.
A voz dele tremia de tal forma, que fazia vibrar a calada de uma noite sem fim. Procurando meu chinelo, decidi ir até o banheiro e dizer olá para minhas olheiras e responder a ele que não acreditava naquela conversa absurda, e perguntando a meus neurônios o que estava fazendo em Paris, atrás de um amigo maluco que jurava amar uma mulher azul (...)
A definição pode parecer incrivelmente ilógica, mas no decorrer das páginas deste diário ( que tive a ousadia de roubar), as situações e "loucuras" poderão até ser explicadas.
- Moça, ficou-me a dúvida inescapável de quem não leu a obra em referência: "Blue" ou "Bleu"? Lembrando que "Blue lady" pouco tem a ver - acho - com "Femme bleu"...
ResponderExcluir- Abraços.
rsrs.. oi RR, na verdade vc tem toda razão nestas observações. Acontece que na obra original, a o Roberto Drummond, ele menciona assim mesmo: LA FEMME BLUE, e eu fui no rastro, mesmo pq é um termo criado por ele.
ResponderExcluirTá explicado, seu moço? rsrs
abraços pra ti tb!