Todos os Direitos Resevados à Lu Cavichioli

terça-feira, 27 de setembro de 2011
Um Farol no canto da memória
Ando melancólica e por vezes me pego enfiada no closet, procurando as linhas de um tempo que só existe mesmo em meu álbum de fotos.
É verdade, queridos! Estou sofrendo de uma dor chamada saudade. Muitos podem me perguntar que saudade seria essa... E eu poderia responder: DE UM TEMPO QUE SE FOI!
Foi-se o tempo e com ele os valores ...
Só resta procurá-los entre meus vãos!
Marcadores:
memória em andamento,
saudade
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Pequeno Diário de Primavera
Bom, enquanto lá no Retratos em Degradê a detetização contra os BUGS continua, posto aqui mais uma página do meu diário de primavera.
Nesta manhã de segunda feira o sol e o céu resolveram unir-se em comunhão para afugentar o frio polar de um domingo nevoento.Resolvi arejar a casa, mas com cuidado porque o vento (esse chatinho), ainda voa nas paragens lúdicas de nossa primavera tão esperada.
Logo pela manhã alguns pássaros visitaram minha varanda e eu ainda na cama, encolhidinha, ouvia suas conversinhas poéticas. Aproveitei e levantei pé ante pé e fui espiar através da abertura da porta e vi os amiguinhos festejando a luz da manhã que nascia. Que lindos! Eles são pequenos e frágeis e seu dorso exibe um azul acinzentado que sobe até a cabecinha e lá se converte totalmente em azul.
E assim me levantei e fui logo ao meu café da manhã que tomei na sala de almoço, mesmo porque a mesa já estava posta desde o domingo a noite.
(depois eu conto do café da manhã) - em outra blogada!
Minha calopsita já assobiava e assim teve início meu dia
com cantos e hinos às flores, abelhas, néctares e pólens.
BOA SEMANA, MEUS AMIGOS!
meu afeto
Lu Cavichioli
Nesta manhã de segunda feira o sol e o céu resolveram unir-se em comunhão para afugentar o frio polar de um domingo nevoento.Resolvi arejar a casa, mas com cuidado porque o vento (esse chatinho), ainda voa nas paragens lúdicas de nossa primavera tão esperada.
Logo pela manhã alguns pássaros visitaram minha varanda e eu ainda na cama, encolhidinha, ouvia suas conversinhas poéticas. Aproveitei e levantei pé ante pé e fui espiar através da abertura da porta e vi os amiguinhos festejando a luz da manhã que nascia. Que lindos! Eles são pequenos e frágeis e seu dorso exibe um azul acinzentado que sobe até a cabecinha e lá se converte totalmente em azul.
E assim me levantei e fui logo ao meu café da manhã que tomei na sala de almoço, mesmo porque a mesa já estava posta desde o domingo a noite.
(depois eu conto do café da manhã) - em outra blogada!
Minha calopsita já assobiava e assim teve início meu dia
com cantos e hinos às flores, abelhas, néctares e pólens.
BOA SEMANA, MEUS AMIGOS!
meu afeto
Lu Cavichioli
Marcadores:
manhã de primavera
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Um poema - apenas!
Atemporal (by Lu C.)
No olhar da serpente
dorme a crueldade
A delicadeza sorri
Em oníricos jardins
Nos passos frenéticos
da paranóia
Dramas encenam
trovões
Raios de sol
Acendem a
paz.
*escritores dão asas à imaginação... Ou não?
Tem gente que acha que não...
Bem haja!
Marcadores:
imaginario,
onírico realidade duvidas e constatação,
poeminha
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Passos ao entardecer...
...Um sonho de paz dentro de minhas memórias
Sinto certo desejo de estar perto do mar. Não sei explicar, mas preciso disso.
Andar a beira mar, com os pés livres, sentindo e ouvindo a maresia. Esperando fielmente o mar engolir o sol lá no horizonte, contemplando as gaivotas se desenhando no resto azul do entardecer.
Tenho imensa paixão pelo ocaso e seus mistérios. Principalmente se este for pertinho do mar que pode estar enamorado pela brisa leve do verão, que aos poucos vai dando lugar à noite, que chega plácida, ainda com o céu claro e a lua branca e leitosa - filha da mãe prata.
Na calmaria da maré observo areia e água abraçados no verde marinado entre espuma e orla que juntas festejam o desfecho de mais um dia.
É como eu digo: “ a memória tem uma inesgotável caixa de lápis de cor”.
Até outro encontro!
By Lu Cavichioli
Setembro de 2011
Sinto certo desejo de estar perto do mar. Não sei explicar, mas preciso disso.
Andar a beira mar, com os pés livres, sentindo e ouvindo a maresia. Esperando fielmente o mar engolir o sol lá no horizonte, contemplando as gaivotas se desenhando no resto azul do entardecer.
Tenho imensa paixão pelo ocaso e seus mistérios. Principalmente se este for pertinho do mar que pode estar enamorado pela brisa leve do verão, que aos poucos vai dando lugar à noite, que chega plácida, ainda com o céu claro e a lua branca e leitosa - filha da mãe prata.
Na calmaria da maré observo areia e água abraçados no verde marinado entre espuma e orla que juntas festejam o desfecho de mais um dia.
É como eu digo: “ a memória tem uma inesgotável caixa de lápis de cor”.
Até outro encontro!
By Lu Cavichioli
Setembro de 2011
Marcadores:
devaneios,
entardecer,
lua e mar,
praia
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Da Série Poetas Prediletos
Carlos Drummond de Andrade era antes de tudo um pensador, destacando-se na prosa e na poesia entre outros atributos.
Um poema de que gosto muito e (atrevo-me) a aplicar a mim e a meus amigos poetas!
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente
Mais detalhes
Via Releituras
***********************************************************************
Cecília Meireles -
Nasceu no Rio de Janeiro. Ficou orfã aos 3 anos e foi criada pela avó.
Mais detalhes
Via Releituras
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Um poema de que gosto muito e (atrevo-me) a aplicar a mim e a meus amigos poetas!
Mãos dadas
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente
Mais detalhes
Via Releituras
***********************************************************************
Cecília Meireles -
Nasceu no Rio de Janeiro. Ficou orfã aos 3 anos e foi criada pela avó.
Mais detalhes
Via Releituras
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Marcadores:
poemas e poetas preferidos
domingo, 4 de setembro de 2011
Tudo é memória - até a saudade!
Gente, esse fim de semana eu lembrei muito de alguns episódios lá da minha infância onde eu ficava "reinando"(como dizia minha avó), na beira do fogão e da pia, bisbilhotando toda sorte de gostosuras que ela fazia. E também, LÓGICO, pra lamber o restinho da tigela e surrupiar o primeiro pastel saindo. Ou ainda sentada feito anjinho sem auréola esperando com as perninhas balançando, o primeiro sonho a ser recheado com aquele creme de confeiteiro que (me desculpem) nunca mais comi igual.
No quintal o papagaio resmungando meu nome (era demais ouvir aquilo) - ele dizia assim:
-lucia helena dá café pro loro , coitado... Vem lucinha, vem! Ahhh que saudade.
Depois que eu reinava bastante, minha avó cortava um tomate ao meio, daqueles bem suculentos, colocava um tantinho de sal e eu ia saborear na soleira da porta entre a cozinha e o quintal... onde eu brincava de casinha, andava de velocípede, desenhava e lia minha coleção de livrinhos de histórias... ah que tempo bom!
Tem muito mais dessas histórinhas, aguardem.
Não havia celular, nem computador, nem vídeo game, nem DVD, nem TV plana com essa tal imagem digital.
A gente só sabia ser criança!
Boa semana a todos
by Lu C.
Marcadores:
brincadeiras,
infancia,
saudade,
velhos tempos
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
A Arte do Poetrix
Inspirada na postagem da amiga
Graça Lacerda
com a bela arte em fazer haikais, venho com outro segmento em poemínimos:
O POETRIX - arte poética que tenta capturar o mundo em apenas três versos, caracterizando concisão e precisão.
Neste gênero não há métrica e a realidade da vida é sempre o palco para poetar. E pelo que aprendi, precisa ter sempre um título que leve ao entendimento do poema.
Eis alguns de minha autoria:
OFFICE CAFÉ
Da luz, o dia
cotidiano café
buzinas & business
***************
PRATA DA CASA
Na prateleira do universo
um troféu:
A Lua no céu!
************************
FLAMBOYANT
No útero cálido
a semente vermelha,
explosão de rubi!
******************
NO BAR
Na boca do copo
um beijo
batom
************************
Agora vou esperar os poetrix de vocês, ok?
meu afeto e beijos
LU C.
Graça Lacerda
com a bela arte em fazer haikais, venho com outro segmento em poemínimos:
O POETRIX - arte poética que tenta capturar o mundo em apenas três versos, caracterizando concisão e precisão.
Neste gênero não há métrica e a realidade da vida é sempre o palco para poetar. E pelo que aprendi, precisa ter sempre um título que leve ao entendimento do poema.
Eis alguns de minha autoria:
OFFICE CAFÉ
Da luz, o dia
cotidiano café
buzinas & business
***************
PRATA DA CASA
Na prateleira do universo
um troféu:
A Lua no céu!
************************
FLAMBOYANT
No útero cálido
a semente vermelha,
explosão de rubi!
******************
NO BAR
Na boca do copo
um beijo
batom
************************
Agora vou esperar os poetrix de vocês, ok?
meu afeto e beijos
LU C.
Assinar:
Postagens (Atom)