Todos os Direitos Resevados à Lu Cavichioli

domingo, 29 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Baú da Lu - aberto ainda...
... Aqui vai mais um poema do tempo em que eu fazia rimas...
A LÁGRIMA E O ROSTO
É quente e molha o sorriso
É triste quando cai sozinha e rola pela face esquecida
É transparente porque é água
É salgada porque dói
É fruto de dissabor
É lágrima
Que brilha no rosto
que rega e abre fendas
nesse rosto macio feito de papel.
Lágrima que não sabe viver sem seu rosto
onde rola quente, absoluta e irmanadas umas nas outras
sem importar se brotam do mel ou do fel
da vida ou da morte do azar ou da sorte.
Onde o rosto é somente o suporte
o passaporte para dos olhos brotar a gota que só faz brilhar
como diamante bruto a cintilar.
Deslizam então do berço facial,
elegantes e singelas
cumprindo a missão natural da vida,
das mortes e velas
das antíteses e metáforas que nelas se fazem belas!
by LU C.
A LÁGRIMA E O ROSTO
É quente e molha o sorriso
É triste quando cai sozinha e rola pela face esquecida
É transparente porque é água
É salgada porque dói
É fruto de dissabor
É lágrima
Que brilha no rosto
que rega e abre fendas
nesse rosto macio feito de papel.
Lágrima que não sabe viver sem seu rosto
onde rola quente, absoluta e irmanadas umas nas outras
sem importar se brotam do mel ou do fel
da vida ou da morte do azar ou da sorte.
Onde o rosto é somente o suporte
o passaporte para dos olhos brotar a gota que só faz brilhar
como diamante bruto a cintilar.
Deslizam então do berço facial,
elegantes e singelas
cumprindo a missão natural da vida,
das mortes e velas
das antíteses e metáforas que nelas se fazem belas!
by LU C.
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baú da Lu,
tempos de rimas
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Do Baú da Lu - poemas antigos
Algumas Tempestades
Você olha, senta, cala...
Deita no sofá, olha a TV
Ouve o telefone e eu...
Você pára , sorri, olha pra mim
Lembra da nossa música
Você aparece, fala, grita, acorda
Olha para o céu, reclama
Lembra do vento
Ouve o som do amanhecer
Você chega em casa e logo sai
Fala com o papagaio
Ouve a buzina do som aquático
Mergulha na nuvem flácida e desaparece
Na imensidão distante
Das coisas estranhas
Você some e surge dentro de mim
Morando em minhas retinas
Colorindo minha íris
Substituindo meu coração
Possuindo minhas intenções
Marcadores:
meio mofado,
poema antigo
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Algumas Sinfonias Íntimas
Suspiros... Sem creme
Poucos
foram os versos que a mim
Fizeram. Dois... Três... Talvez bem
Mais do
que eu merecesse.
Dizem
que sou doce, amável
Amiga.
Talvez
sincera demais
Um preço
a pagar
Cruz
Das estradas - segui
Fui moça e anciã
Peregrinei trilhas
amargas
Até sonhos vivi
Da existência -
escrevi
Alhures, algures
E aturdida
Morri
Dezembro/2011
By Lu Cavichioli
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Sob Asas Brancas
A natureza humana tem a exata
concepção
de complicar a vida, posto que (talvez), ela já seja um tanto complicada devido
aos percalços do resto da aridez que
permanece cristalizada no baú de todas as memórias e interiores obscuros do
(temido) inconsciente.
A vida segue e as águas arrastam cascalhos esquecidos
e falidos daquilo que se viveu no breu das horas mortas.
O futuro nos espia a cada segundo de nossa respiração,
cambaleante, expurgada, na síntese das respostas que cada um espera ouvir a
despeito de tudo que foi feito, falado, desenhado, rabiscado e costurado sob a
pele de cada criatura nascida sob o sol - como tatuagem de sal & sangue.
Que venha o ano novo com suas asas brancas, tenras e
perfumadas.
Que nós possamos ter mais consciência a respeito da
vida, do ser e do estar neste planeta que (ainda) respira sem aparelhos.
Seria espetacular se pudessemos viajar no tempo, mudar
a história. A nossa história e temores, e saber-nos fazedores do bem, do amor e
toda sorte de bem querências. Plantar flores benfazejas, colorindo o chumbo metálico
da maldade que nos faria beldades em praça pública, como estátuas vivas a revelar
uni(versos).
Talvez todas essas palavras confundam-se no
caldeirão das barbáries, mesmo porque o ser humano anda a beira do abismo.
Despojado de valores, armados de temores e destruição.
Que as brancas asas de 2012 iluminem o recôndito
azul da escotilha perdida, lá bem no fundo do peito de cada um de nós. Transformando
mares revoltos em lagos abraçados por relvas floridas, com as intenções líricas de todas as poesias que um
dia algum poeta escreveu na pedra da ilusão.
O “Escritos na Memória” descansou neurônios, arejou
porões e iluminou minhas histórias , rememorando amigos na verdade
incontestável de rostos sem face.
Estou pronta pra recomeçar: de olhos bem abertos, de
coração limpo regado a mel de amizades
clarificadas, sem máscaras e nem muro de
lamentações.
Eis-me!
Feliz 2012
by Lu Cavichioli
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