... Havia uma porta desconhecida.
Eu caminhava em busca de paragens tranqüilas, onde pudesse recostar nos bancos da ilusão tecendo poesias.
Eu caminhava em busca de paragens tranqüilas, onde pudesse recostar nos bancos da ilusão tecendo poesias.
No coração, trazia mágoas. Com dores respirava, tornando-me fraca.
Todavia continuei caminhando. Para minha surpresa, encontrei uma cidade. Tinha os muros cheirando a tinta fresca. As ruas eram arborizadas, o céu, povoado de pérolas, todas líricas! Os portões estavam abertos: parei diante deles, olhei a cidade, alguns cantos ainda em construção, com poemas empilhados sobre as calçadas. Atravessei a rua, dobrei uma esquina... Entrando em um quarteirão repleto de casinhas, todas muito brilhantes, traziam nas portas um emblema e nele algo "rascunhado"... Não conseguia ler de longe então me aproximei lendo a inscrição: "Galeria Mágica".
Todavia continuei caminhando. Para minha surpresa, encontrei uma cidade. Tinha os muros cheirando a tinta fresca. As ruas eram arborizadas, o céu, povoado de pérolas, todas líricas! Os portões estavam abertos: parei diante deles, olhei a cidade, alguns cantos ainda em construção, com poemas empilhados sobre as calçadas. Atravessei a rua, dobrei uma esquina... Entrando em um quarteirão repleto de casinhas, todas muito brilhantes, traziam nas portas um emblema e nele algo "rascunhado"... Não conseguia ler de longe então me aproximei lendo a inscrição: "Galeria Mágica".
Sem demora toquei algumas portas, e todas se abriam lentamente exalando o perfume suave da receptividade. "Almas perfumadas" - eu pensava - aquelas que ali moravam. "Fazedores" de sonhos!
Logo avistei a praça com grandes holofotes que a rodeavam tornando o espetáculo surpreendente. Vi cordas prateadas penduradas no céu, e por elas desciam "anjos" - os poetas, criaturas modeladas pela sensibilidade.
Envolveram-me!
Embevecida por tanta beleza, deram-me de beber do cálice dos
versos. Então fui convidada a sentar-me na varanda com os anjos de prata,
acalentando amigos, contando e ouvindo histórias de todos nós.
Ofereço esta prosa a todos aqueles que dividem este espaço interativo e que por
afinidade e amor às letras tornaram-se meus
amigos! Estendendo a todos que chegaram depois e que dedicam seus blogs a outros temas e que sabem fazer a diferença.
Boas festas e que em 2014 possamos estar todos juntos!
Meu afeto
Lu Cavichioli
Neste recanto do paraíso, as palavras em mágicas arquiteturas desenham palácios e choupanas, ruelas e avenidas, boulevares e praças em conjunta harmonia de belezas contadas.
ResponderExcluirUm conto embebido nos ares do lirismo.Lindo demais, Lú.
Que em 2014 passeemos juntas por esta cidade encantada.Felizes Festas!
Bjos,
Calu
Amiga Lú, belo texto poético. Um abração. Tenhas uma linda semana e um 2014 iluminado.
ResponderExcluirBoas festas, Lu!
ResponderExcluirQue possamos estar aqui de novo em 2014, partilhando ideias, criando, admirando, interagindo.
Oi LU,
ResponderExcluirseguindo você aqui também!
"...vi cordas prateadas penduradas no céu , e por elas desciam os anjos".
Lindíssimo!
Um abração carioca,
Lu
ResponderExcluirEu é que fico embevecida com tanta beleza da sua poesia pintada com multicores num imenso jardim. Cálices de ternura que jorram para nos maravilhar.
Boas Festas e Feliz Ano Novo a você e todos os seus.
Beijos.